Plano Real favoreceu empresas que contam com fomento mercantil

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Quando o Plano Real foi implementado no Brasil, há 15 anos, o fator de compra, balizador para as operações de aquisição de créditos mercantis, era de 35,40% ao mês, no dia subseqüente à implantação da nova moeda esse valor caiu para 9,85% ao mês, e hoje, está em torno de 9,86%, com previsão de queda para os próximos meses.

A nova moeda fez o fator de compra do factoring cair até 89%, possibilitando maior acesso das pequenas e médias empresas ao crédito. "Diante desses números, houve fortalecimento socioeconômico, controle das despesas públicas e avanço de cadeias produtivas, que favoreceram para o crescimento das pequenas e médias empresas já que, com o fator de compra do factoring mais baixo, tiveram mais acesso ao crédito para expandir seus negócios", comenta o presidente da ANFAC - Associação Nacional das Sociedades de Fomento Mercantil Factoring, Luiz Lemos Leite.

O Plano Real foi e está sendo um grande feito para o factoring, além de ser destacado por conter a inflação desenfreada, mas ainda há heranças que não foram superadas, tais como: juros elevados, crescimento econômico aquém do potencial, ônus tributário e vulnerabilidade quanto a reflexos de turbulências externas, reforça o presidente da ANFAC.

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