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Como parte de um novo ciclo de crescimento sustentável da companhia, a Gerdau, líder global do mercado de aços especiais, iniciou as operações do novo lingotamento contínuo de blocos e tarugos da Usina de Pindamonhangaba (SP). O equipamento, que já está em operação, permitirá a Gerdau ter um processo mais automatizado e com melhor rendimento, resultando na entrega de produtos diferenciados e em um patamar ainda mais elevado de qualidade para os mercados demandantes. A atualização tecnológica da unidade está alinhada às perspectivas futuras de aumento da matriz de veículos elétricos e híbridos no Brasil.
A inauguração do novo lingotamento leva a Usina de Pindamonhangaba para um novo patamar de competitividade e modernidade. Com investimento de aproximadamente R$ 700 milhões, o equipamento trará ganhos em três frentes: segurança, pois trata-se de um equipamento mais automatizado e moderno, Qualidade, pois o novo lingotamento possibilitará a produção de aços “clean steel”, cuja tecnologia aplicada dá ao produto mais limpeza e maior resistência, aumentando sua vida útil, buscando atender a demanda da indústria automobilística por automóveis mais leves; e competitividade, pois o novo equipamento possibilitará uma redução de custos e o aumento de produtividade da operação.
“Temos realizado investimentos em nossas usinas de aços especiais para aumentar a produtividade e atender as necessidades e a demanda crescente dos nossos clientes. O novo lingotamento da Usina de Pindamonhangaba está alinhado aos conceitos de indústria 4.0 e aumentará a qualidade e competividade das nossas operações nesse segmento. A inauguração desse equipamento, bem como nosso plano de modernização das operações até 2025, reforçam nossa presença nos mercados em que atuamos, bem como nossa visão otimista para o setor automotivo brasileiro, que deve, nos médio e longo prazos, ter seus níveis de produção recuperados”, afirma Rubens Pereira, vice-presidente de Aços Especiais da Gerdau no Brasil.
A Gerdau também está planejando um ciclo de modernização e manutenção de suas operações de aços especiais no Brasil até 2025. Dentro desse plano, que ainda depende de aprovações do conselho de administração da empresa, estão investimentos em manutenção das operações e na atualização tecnológica, ambiental e modernização.
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Esse plano está dividido entre as três usinas de aços especiais no Brasil: Mogi das Cruzes (SP), Pindamonhangaba (SP) e Charqueadas (RS), sendo que aproximadamente 60% desses investimentos serão para as plantas do Estado de São Paulo e 40% para a operação no Rio Grande do Sul.
“Esse movimento no segmento de aços especiais é resultado da preparação da Gerdau para um novo ciclo de crescimento futuro com foco nas Américas, com o objetivo de gerar mais valor para seus clientes e ser uma organização ainda mais sustentável. Reforçamos ainda nosso otimismo com a evolução do segmento automobilístico e estamos acompanhando na Gerdau a evolução da demanda e da transformação tecnológica dessa indústria. Nos últimos anos, a empresa passou por uma profunda transformação cultural e digital, que a tornou ainda mais focada em pessoas, mais digital, inovadora, diversa e inclusiva”, comenta Gustavo Werneck, CEO da Gerdau.
Além do novo lingotamento contínuo da Usina de Pindamonhangaba, outros investimentos em aços especiais entraram em operação recentemente, dentro do plano de R$ 1 bilhão de investimentos anunciados em 2021.
Em 2021 a planta de Mogi das Cruzes teve sua aciaria reativada, gerando novos 150 novos postos de trabalho diretos. A usina estava hibernada desde março 2019 e opera com capacidade anual de cerca de 180 mil toneladas de aço, que é laminado na usina de Pindamonhangaba.
Já na usina gaúcha de Charqueadas foi instalado um novo forno de recozimento e esferoidização de barras de aço, o qual traz maior qualidade e produtividade ao processo produtivo, ganhos de competitividade e novos conceitos de segurança das pessoas. Esta atualização tecnológica também permitirá à Gerdau atender a demanda crescente por materiais com tratamentos térmicos complexos, principalmente do setor automotivo, uma vez que há um aumento de capacidade instalada para este processo.
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