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Como parte de um novo ciclo de crescimento sustentável da companhia, a Gerdau, líder global do mercado de aços especiais, no ano em que completa 120 anos, está investindo aproximadamente R$ 1 bilhão na modernização e ampliação de suas operações de aços especiais no País, em linha com as perspectivas positivas de retomada dos setores automotivo e de máquinas e equipamentos.O aporte terá como foco as unidades produtoras de aço localizadas em Pindamonhangaba e Mogi das Cruzes, em São Paulo, e em Charqueadas, no Rio Grande do Sul. Os investimentos estão dentro do Capex global já anunciado pela Gerdau no início do ano.
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"Temos realizado investimentos em nossas usinas de aços especiais para aumentar a produtividade e atender as necessidades e a demanda crescente dos nossos clientes. Os novos aportes reforçam nossa presença nos mercados em que atuamos e nosso espírito inovador, bem como nossa visão otimista para os setores automotivo e de máquinas e equipamentos no Brasil, que deve, nos médio e longos prazos, ter seus níveis de produção recuperados", afirma Rubens Pereira, vice-presidente de Aços Especiais da Gerdau no Brasil.
A planta de Mogi das Cruzes terá sua aciaria reativada, com previsão de que as atividades sejam reiniciadas no início do segundo semestre, gerando 150 novos postos de trabalho diretos. A usina estava hibernada desde março 2019 e operará com capacidade anual de cerca de 180 mil toneladas de aço, que será laminado na usina de Pindamonhangaba.
Já a Unidade de Pindamonhangaba está dando continuidade ao investimento no novo lingotamento contínuo, que está previsto para entrar em operação em agosto de 2022. O equipamento permitirá a Gerdau ter um processo mais automatizado e com melhor rendimento, resultando na entrega de produtos diferenciados e em um patamar ainda mais elevado de qualidade para os mercados demandantes. A atualização tecnológica da unidade também está alinhada às perspectivas futuras da crescente utilização de "clean steel" - aço de qualidade superior, com maior limpeza inclusionária e pelo qual a Gerdau recebeu o Prêmio REI (Reconhecimento à Excelência e Inovação) da Automotive Business em 2020.
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Na usina gaúcha de Charqueadas será instalado um novo forno de recozimento e esferoidização para barras de aço, o qual trará tecnologia de ponta e maior capacidade e produtividade ao processo de tratamento térmico da unidade. Além de trazer maior competitividade, esta atualização tecnológica também permitirá à Gerdau atender a demanda crescente por materiais com especificações mais exigentes em relação a propriedades como grau de esferoidização, dureza e baixos níveis de descarbonetação, principalmente pelo setor automotivo. O equipamento, com capacidade anual de 48.000 toneladas, começa a operar em agosto de 2022.
"Esse movimento no segmento de aços especiais é resultado da preparação da Gerdau para um novo ciclo de crescimento futuro com foco nas Américas, com o objetivo de gerar mais valor para seus clientes e ser uma organização ainda mais centrada nos seus clientes. Nos últimos anos, a empresa passou por uma profunda transformação cultural e digital, que a tornou ainda mais focada em pessoas, mais digital, inovadora, diversa e inclusiva", comenta Gustavo Werneck, diretor-presidente (CEO) da Gerdau.
Além dos investimentos em tecnologia e modernização, a divisão de aços especiais vem investindo em inovação e desenvolvimento de produtos e processos. Um exemplo é o chamado clean steel, cuja tecnologia aplicada dá ao produto mais limpeza e, consequentemente, maior resistência, aumentando sua vida útil. Outro exemplo é o aço eco machining, que melhora a usinabilidade do material, reduzindo a geração de rejeitos e melhorando a produtividade do cliente. A Gerdau também opera com laminação termo-controlada em suas plantas, a qual permite entregar produtos com microestrutura otimizada para o processo dos clientes.
Também como reflexo da evolução da transformação cultural da companhia e desenvolvimento de um mindset ágil, parte da unidade de negócio de aços especiais teve sua estrutura organizacional migrada para um modelo de atuação por squads multidisciplinares, onde a forma de trabalho é menos hierárquica, mais fluida, possibilitando a colaboração e inovação de forma rápida e transversal à operação.
"Experimentamos esse modelo ao longo dos últimos meses e, hoje, atuamos com sete squads, sendo três ligados à área industrial, outros três relacionados à jornada do cliente e um último para desenvolvimento de novos produtos. O mindset digital e a agilidade na tomada de decisões são habilidades importantes que temos encorajado nossos colaboradores a desenvolver, pois temos visto ganhos importantes para o negócio e para o profissional do futuro a partir dessas premissas", diz Pereira.
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