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A FCA Fiat Chrysler apresentou à Renault uma proposta para fusão global das montadoras, o que as tornaria o terceiro maior grupo do setor automotivo, com 8,7 milhões de veículos produzidos por ano, levando em conta o volume das duas em 2018. Estariam atrás apenas dos grupos Volkswagen e Toyota. Em princípio, 50% ficariam com acionistas da FCA e os outros 50% com os da francesa. O negócio prevê estrutura de governança equilibrada e maioria da diretoria composta por membros independentes.
Um texto divulgado pela FCA descarta fechamento de fábricas com a união e ressalta a economia estimada de mais de € 5 bilhões por ano em sinergias. Em princípio, a Nissan e Mitsubishi, que formam hoje uma aliança com a Renault, ficariam fora da negociação, especialmente porque a Nissan vinha se opondo a uma fusão completa como aquela que era defendida pela Renault, que detém maioria acionária na Nissan.
No entanto, de acordo com o texto divulgado pela FCA, o board da entidade combinada seria composto inicialmente por 11 membros, a maioria independente e com igual representação de quatro membros dos grupos FCA e Renault, assim como um indicado pela Nissan. Não haveria acúmulo de direito existente a votos em dobro. A participação plena de Nissan e Mitsubishi formaria o maior de todos os grupos automotivos, com mais de 15 milhões de veículos produzidos por ano.
Desde março de 2019 já havia rumores sobre a possibilidade de união entre FCA e Renault. Ambas se complementam em diferentes aspectos. A Fiat Chrysler tem importante presença na América do Norte e do Sul com SUVs e carros de passeio. A Renault já caminha com firmeza no segmento de automóveis elétricos e tem grande penetração em utilitários e carros de passeio na Europa. No entanto, ambas têm presença tímida na Ásia, o que poderia ser complementado pela entrada de Nissan e Mitsubishi em uma nova e ampliada aliança.
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