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Se tem uma mudança que muitas empresas estão passando é deixar de entregar um produto e passar a entregar uma solução, poeticamente chamando isso de experiência. Se antes entregávamos algo para um cliente, e o nosso vínculo com ele estava acabado, hoje isso não se aplica mais.
Esse tipo de mudança pode ser sentida através dos vídeo games, onde antes comprávamos um aparelho e poderíamos ter um ou dois jogos, geralmente em mídia física. Mas esse processo tem mudado: primeiro vieram as compras de extensões de jogos, comercializadas nas lojas virtuais. Posteriormente, vieram as assinaturas para jogos on-line, onde para eu me conectar a outros jogadores, eu teria que pagar ao desenvolvedor da plataforma uma mensalidade para manter a rede ativa e atualizada.
Por último, até a aquisição de jogos mudou. Agora deixamos de ser dependentes da compra de um jogo e assinamos um pacote de jogos, continuamente disponível para o gamer. Com isso, existe um fluxo de receita continuado entre o jogador e o desenvolvedor de diversas formas, assim como um relacionamento de longo prazo.
Juro a todos que já tentei me desvencilhar de assinaturas como o iCloud, ou o Xbox Game Pass, mas sigo vinculado tanto à Apple quanto à Microsoft, com pagamentos recorrentes a eles.
Para a indústria, esse processo mudou também. Eu lembro que há alguns anos, quando existia uma obra de uma instalação fabril, existiam algumas compras:
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Muitos chamam de entrega de solução completa, também conhecida como solução “Turn Key”, onde o fornecedor se torna responsável pela instalação, treinamento e kick-off da operação.
Essa realidade primeiro se tornou comum em alguns grandes empreendimentos, como hidroelétricas, depois passaram para soluções de infraestrutura como estradas e, aos poucos, chegaram ao mundo industrial como conhecemos.
O processo agora passa para outra situação, onde os documentos para uma obra estão consolidados, porém os produtos continuam em alteração para outras instalações, às vezes com revisões, novos códigos e estruturas criadas.
Ter uma solução de PDM (Product Data Management) não resolve a situação de cuidarmos do que é item associado a uma entrega. Ele simplesmente cria as revisões sem se preocupar com as efetividades das mesmas.
Para tal, um PLM (Product Lifecycle Management) se mostra eficiente, uma vez que as revisões ganham vida própria e individual. Onde eu as associo com entregas de obras, sendo por documentos estruturados ou por um ambiente de gestão de projetos. Com isso, pode-se ter certeza de que o existente na instalação física se trata do que o ambiente virtual retrata.
Uma vez que as instalações são cada vez mais complexas, com tecnologia e sistemas digitais embarcados, contamos com uma outra situação, manter dados de intervenções e fatos relacionados com um determinado empreendimento, sem afetar outro, mesmo ambos sendo estruturalmente e fisicamente iguais. Para isso, existem uma série de ferramentas tecnológicas de PLMs para este tipo de interação:
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Técnico de aplicações da SKA Automação de Engenharias desde setembro de 2004. Trabalhou com diversas Soluções Autodesk, SolidWorks. Nos últimos anos o trabalho tem sido focado na melhoria da comunicação das engenharias com os seus clientes dentro das corporações como a fábrica, administrativo e outros setores.
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