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Quando comecei a trabalhar com soluções PDM há 15 anos, lá no Autodesk Vault, associando-o a um CAD, no caso o Autodesk Inventor, sempre me surpreendi com os benefícios da gestão de revisões de componentes e referências.
O problema de uma ferramenta de gestão de documentos é que ele cria as revisões de componentes sem se preocupar com uma dimensão muito importante, a efetividade das mudanças. O fato de existir uma revisão nova não significa substituir imediatamente a anterior, pode ser que estejamos no meio de um ciclo de fabricação de um componente na sua forma anterior. Eu vivi nesses últimos anos o dilema de muitos clientes com as mudanças aplicadas instantaneamente e gerando estoques de peças que estavam em produção e ficaram obsoletas.
Com isso, eu passei a estudar a gestão de mudanças (GMO), o processo conhecido de sua denominação inglesa Change Management. Eu achei algumas referências de oito justificativas técnicas para a aplicação desse framework.
Fontes externas exercem uma grande importância em processos de mudanças. A Globalização e os desenvolvimentos ágeis na era digital estão empurrando as companhias para a busca de uma solução, assim como ignorar esse processo colocariam as organizações em risco.
A Kodak era a maior fabricante de câmeras analógicas e seus suprimentos no final do século passado, mas está enfrentando um processo de reestruturação forçado por ignorar as demandas tecnológicas. Ignorar a tecnologia das câmeras digitais, desenvolvida por ela mesmo a fez ser sobrepujada por diversos outros competidores uma vez que era a necessidade solicitada pelo mercado consumidor. As consequências disso envolvem na diminuição drástica da empresa na sua relevância no mercado.
A gestão de ideias é uma das ferramentas de administração de ferramentas de informação e tecnologia. O problema é que normalmente não existe uma transição do mundo da ideação para a aplicação prática.
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A gestão de mudanças, associada com as entradas de usuários da corporação para novas tecnologias podem ser implementadas através de uma administração de um gestor de projetos.
Estamos vivendo um momento em que os produtos cada vez mais contam com uma integração maior entre disciplinas de projetos. Há anos os carros possuíam pouca eletrônica, basicamente o sistema de iluminação e partida. Hoje, contamos com sistemas de entretenimento, um computador de bordo alimentado com um grande sensoriamento, sistemas de auxílio e acionamento para o conforto dos usuários do veículo.
Ao modificar um projeto mecânico, por exemplo, múltiplas outras alterações precisam ser orquestradas para que os stakeholders sejam acionados na etapa correta.
Ao visitar um cliente, ele me disse que o projeto finalizado pela engenharia - sendo que muitas vezes se trata de uma alteração de uma nervura de suporte - precisa inicializar um processo de um sistema de notificações
Um produto novo, principalmente quando se trata de uma nova linha ou tecnologia, demanda um planejamento mais complexo, como a adaptação do time de vendas ou produção.
Um amigo meu ao ser confrontado pela esposa tinha a seguinte conversa:
O ser humano vive em uma inércia constante de aplicação de uma mudança. Um processo orquestrado e documentado como o processo de change management ajuda a todos se sentirem membros da iniciativa. Com isso, todos estariam participando progressivamente das ações, sejam elas de forma ativa, atuando nelas, ou passiva, através das notificações.
Existem diversas ferramentas de criatividade e melhoria de produtos existentes, como o Kaizen ou o MESCRAI (Modifique, Elimine, Substitua, Combine, Rearranje, Adapte, Inverta), elas têm por objetivo uma evolução gradual de produto ou produção dele.
Vídeo games como o Nintendo Switch tem o ciclo de gerações com 7 anos de vida, em sua grande maioria. Porém, ao longo deste período, surgem versões em que os seus tamanhos, eficiência energética, tecnologias de conectividade são aprimorados. Não se trata de um console novo, mas de uma melhoria no atual.
Em alguns dos casos, a mudança pode acontecer com dois aspectos quanto à redução de custos:
Simplesmente colocar um item novo pode ser danoso para a empresa, mas ele planejado pode auxiliar na performance do produto e seu faturamento.
Não se trata de criar uma revisão de produto ou processo, mas como orquestrá-la e preparar a corporação para colaborar nela.
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Técnico de aplicações da SKA Automação de Engenharias desde setembro de 2004. Trabalhou com diversas Soluções Autodesk, SolidWorks. Nos últimos anos o trabalho tem sido focado na melhoria da comunicação das engenharias com os seus clientes dentro das corporações como a fábrica, administrativo e outros setores.
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