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Inovação está em todo o lugar, caminha junto com o ser humano e suas demandas.
Ouvimos o termo inovação em vários contextos. É preciso inovar na economia, na educação, na gestão de serviços ou na maneira como fazemos as coisas. Tudo é verdade. Mas o que significa inovação no ambiente de desenvolvimento de produtos?
É importante lembrar que o conceito não se aplica apenas a novos produtos, mas também a produtos que já existem. Num momento de crise em geral, as empresas precisam ser criativas para entregar ao mercado produtos econômicos, como, uma lâmpada, por exemplo, que a partir de agora passa por uma nova regulamentação, mas a própria indústria precisa se reinventar para fazer com que este produto possa ser oferecido a um preço que seja competitivo – todos precisam ganhar, indústria e mercado. Assim, é preciso buscar maneiras de se tornar eficiente, seja através de novos componentes, especificações técnicas, novas funções, fornecedores ou mesmo criar métodos alternativos de distribuição. A inovação pode acontecer em qualquer ciclo do processo.
Não é preciso, portanto, sair do zero, mas é imprescindível que seja oferecido ao usuário um produto e/ou serviço que seja confiável no campo, leia-se rastreabilidade, para reduzir seus custos e proporcionar a este uma experiência agradável de uso. É uma iniciativa que envolve toda a cadeia de negócios, começando pelo fabricante e chegando ao consumidor. Para que isto aconteça, muita inovação deverá ser agregada desde o projeto, uso e descarte. Atualmente, por exemplo, muitos produtos já nascem com um DNA “verde”, precisam ter um viés ambiental, pois precisam estar certificados para enfrentarem normas e regulamentos que envolvem desde o consumo de água ou energia até a lista de materiais, para citar alguns - é muita coisa, vamos concordar, mas o ambiente mudou e o produto precisa se ajustar a estas mudanças. Além do mais, o cliente também quer produtos ecologicamente corretos. Existe uma nova consciência no ar que muda tudo.
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Claro que não são só empresas de manufatura que precisam de inovação. Qualquer business deve se recriar para sobreviver nos dias atuais, seja pela pressão da concorrência, seja pelo perfil do consumidor ou suas preferências: clientes querem conveniência, querem pagar preços justos por produtos que agreguem serviço para que possam ser atendidos de maneira rápida e eficiente. Talvez o cliente, usuário ou consumidor seja o grande gatilho da inovação e a tecnologia seja a ferramenta para viabilizar todo este processo, mas agregar inovação a qualquer atividade não é mais uma opção. É um fator crítico para a competitividade e os clientes agradecem.
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Gladis Costa é profissional da área de Comunicação e Marketing, com vivência em empresas globais de TI. É fundadora do maior grupo de Mulheres de Negócios do LinkedIn Brasil, que conta com mais de 6200 profissionais. Escreve regularmente sobre gestão, consumo, comportamento e marketing. É formada em Letras, e tem pós graduação em Jornalismo, Comunicação Social e MBA pela PUC São Paulo. É autora do livro "O Homem que Entendia as Mulheres", publicado pela All Print.
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