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Há uma revolução tecnológica à vista. Dois mil e 500 anos depois de os gregos terem levantado a hipótese de que todas as coisas são feitas de partículas fundamentais, indivisíveis - os átomos -, o homem começa agora a fazer "coisas" com essas partículas. A nanotecnologia é a engenharia de materiais em escala de átomos e moléculas. Mais uma vez são os
gregos que dão o nome a uma ciência moderna. "O prefixo grego nano significa anão", explica o físico Cylon Gonçalves da Silva, professor emérito da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e divulgador da nanotecnologia. "Ele se refere a uma medida, o nanômetro, que equivale a um bilionésimo de metro. É nessa escala que se medem átomos e moléculas." Só para comparar, um fio de cabelo tem a espessura de 50 mil nanômetros. A humanidade já desfruta de seus resultados, como os microprocessadores, o laser dos aparelhos de som, vidros autolimpantes;uma película de material ativo com 40 nanômetros aplicada sobre o vidro que reage com a água, eliminando a sujeira com a chuva, removedor de odor de banheiro usa nanopartículas de ouro como elemento ativo e cremes hidratantes com nanopartículas de ouro, não são caros porque a quantidade de ouro é muito pequena. Até mesmo o Brasil, como raras vezes aconteceu em sua história, poderá embarcar nesse bonde com os países desenvolvidos.
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