Lançado o Núcleo de Inovação de Santa Catarina

Santa Catarina é o segundo estado a criar um núcleo estadual de inovação. O Rio Grande do Sul foi, em agosto, a primeira unidade da federação a instalar o projeto. Vinculados às federações de indústrias dos estados, os núcleos estaduais objetivam incentivar e ampliar o número de empresas inovadoras no Brasil. Indústrias de todos os portes e segmentos dos estados devem ser beneficiadas.

O instituto Evaldo Lodi (IEL/SC) faz o gerenciamento. Cada núcleo estadual receberá entre R$ 1 milhão e R$ 2,5 milhões para atender até 80 empresas. A Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) foi a responsável pelo lançamento do Núcleo Estadual de Inovação, uma iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), dentro da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI).

O Núcleo de Inovação catarinense será um instrumento voltado para sensibilizar, motivar e mobilizar as empresas do estado para que tenham uma atuação mais efetiva na área da inovação, com capacitação dos empresários, sistematização de ações de apoio à inovação e criação de uma comunidade de empresas inovadoras.

“A questão da inovação é chave para o desenvolvimento da empresas, vital para a competitividade e para produtividade, fazendo com que as empresas possam ter uma atuação mais intensiva num mercado cada vez mais acirrado“, observou o diretor de Operações do CNI, Rafael Lucchesi. Segundo ele, a meta do MEI, até 2013, é instalar 35 núcleos em todo o País e sensibilizar e envolver 30 mil empresas.

O secretário-executivo do MCT observou que o Brasil experimenta, na atualidade, um ciclo robusto de investimentos e que, por isso, o momento é adequado para incorporar mais inovação a esta onda de investimentos. Para ele, a inovação constitui agenda prioritária e permanente do setor empresarial e do Estado.

O investimento bem sucedido em inovação, explica Elias, pode aumentar produtividade, criar produtos para as empresas e para o País, gerar mais e melhores empregos, elevar o valor agregado e a presença nos mercados globais, além de solucionar demandas da sociedade, sobretudo nas áreas da saúde, meio ambiente e nos complexos urbanos.

O governo Federal disponibilizou este ano, revelou Elias, um grande volume de recursos e de instrumentos regulatórios para acelerar e incrementar a política e as ações de inovação. O orçamento do BNDES para Inovação prevê este ano um total de R$ 1,6 bilhão (em fundos, participação acionária, recursos não reembolsáveis e crédito) e um outro montante, no orçamento da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT), de R$ 1,6 bilhão também para a Inovação.

“Esse movimento nasce de forma muito bem planejada para quem precisa e deve implantar melhorias no processo de inovação. O empresariado precisa ter um uso adequado e racional dos recursos disponíveis, buscando soluções originais e criativas para continuar avançando. A ordem do dia é nos mantermos competitivos de forma global”, enfatizou o presidente da Fiesc, Alcantaro Corrêa. 


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