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Foto: Divulgação
O gasto com fluido de corte no setor produtivo é estimado em 17% do custo da produção.O custo é alto, principalmente quando se trata de manutenção e descarte dos resíduos. Para conter as despesas, surgem novos conceitos como a usinagem com mínima quantidade de fluido de corte.
Porém, o fluido é um dos principais fatores que influencia a qualidade da peça usinada. O tipo, a forma e a quantidade de aplicação dos fluidos de corte são decisivos no processo.
Dada sua importância, técnicas de gerenciamento dos fluidos de corte podem diminuir os custos finais de descarte. É o que mostra o livro Aplicação e Utilização dos Fluídos de Corte, escrito pelos professores Eduardo Carlos Bianchi e Paulo Roberto Aguiar e pelo bolsista CNPq Bruno Amaral Piubeli.
O livro apresenta uma revisão dos princípios básicos envolvidos na seleção, aplicação, manutenção correta e nos meios de descarte dos diferentes tipos de fluidos de corte disponíveis para utilização em processos de retificação.
Além disso, elenca os tipos de fluídos e aditivos que vêm tendo o uso desestimulado por oferecerem riscos à saúde humana e ao meio ambiente e a adequação aos procedimentos de descarte exigidos pelas leis ambientais.
A maior ênfase foi dada ao processo de retificação, que é utilizado para os casos que necessitam de grande precisão dimensional, qualidade superficial e estudo de custos. São ainda apresentados estudos sobre a influência da intensidade de pressão e vazão do fluido de corte no comportamento do processo de retificação do tipo tangencial plana, sobre a proliferação de microorganismos no fluido de corte e, finalmente, sobre a forma e quantidade de aplicação de fluido que geram influências diretas em algumas das principais variáveis de saída do processo.
Bianchi e Aguiar são professores adjunto do Departamento de Engenharia Mecânica e do Departamento de Engenharia Elétrica, respectivamente, da Faculdade de Engenharia da UNESP — Bauru. Bianchi coordena o Grupo de pesquisas em Usinagem por Abrasão, do qual Aguiar também é membro. Piubeli é bolsista Iniciação Tecnológica Industrial pelo CNPq, concedida ao Instituto Fábrica do Milênio.
Para saber mais sobre o livro, clique aqui.
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