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A Cummins Brasil anunciou a nacionalização da produção do eixo MS-18X HD, com início previsto para janeiro de 2025, em sua planta de Osasco (SP). A iniciativa representa um marco na estratégia da empresa para aumentar o índice de conteúdo local e fortalecer a indústria nacional, ao mesmo tempo em que oferece vantagens competitivas aos clientes, como maior acesso ao Finame.
O eixo MS-18X HD é projetado para veículos extrapesados, com capacidade de suportar até 58,5 toneladas de Peso Bruto Total Combinado (PBTC). A nacionalização inclui a fabricação local de componentes principais, como o par de coroa e pinhão, que receberá um novo tratamento superficial para maior resistência e durabilidade. Outros itens, como o rolamento do pinhão e as engrenagens satélites e planetárias, também passam por melhorias tecnológicas para garantir desempenho superior em condições severas.
Adriano Esperidião, gerente de engenharia da Cummins Drivetrain and Braking Systems (CDBS) na América do Sul, destacou os benefícios da produção local. “Essa mudança permite que nossos clientes aproveitem vantagens da compra nacional, ao mesmo tempo que contribuímos para o fortalecimento da cadeia produtiva brasileira”, afirmou.
Para viabilizar o projeto, a planta de Osasco passou por atualizações significativas. A linha de montagem foi adaptada com tecnologia avançada de solda a laser e novos processos de tratamento superficial, rastreamento e validação. Essas mudanças garantem o atendimento aos mais altos padrões de robustez e qualidade exigidos pelo mercado, segundo a empresa.
O MS-18X HD foi desenvolvido para atender à Resolução 882 do Contran, que estabelece novos limites de carga para veículos pesados. O modelo oferece um aumento de 11% na capacidade de carga transportada em comparação à versão anterior, mantendo compatibilidade total com os sistemas de suspensão existentes.
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Os primeiros veículos equipados com o eixo, os modelos VW Constellation 25.480 HD e Meteor 28.480 HD, foram apresentados na Fenatran 2024 e estarão disponíveis no mercado a partir de janeiro de 2025. Essas configurações prometem maior capacidade de carga, eficiência e durabilidade, consolidando-se como soluções robustas para o transporte rodoviário de médias e longas distâncias.
*Imagem de capa: Depositphotos.com
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