Mineradora sul-africana investe R$ 1,1 bi no Brasil, com destaque para Minas Gerais

Do montando anunciado pela AngloGold Ashanti, R$ 780 milhões serão destinados para a modernização de operações no estado

A AngloGold Ashanti, empresa de mineração de ouro de origem sul-africana, com operações em diversos países, anunciou um investimento de R$ 1,1 bilhão em suas operações no Brasil, com Minas Gerais recebendo R$ 780 milhões desse total. O anúncio foi realizado na última terça-feira (25), em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, com a presença do governador Romeu Zema e outras autoridades.

O investimento de R$ 1,1 bilhão será destinado à modernização das operações da AngloGold Ashanti no Brasil, com avanços tecnológicos, aquisição de novos equipamentos e frotas, além de novas frentes de desenvolvimento de lavra e pesquisa mineral. 

Marcelo Pereira, presidente da AngloGold Ashanti na América Latina, ressaltou que a empresa completará 190 anos em 2024 e que o investimento está alinhado com o compromisso da empresa com a sustentabilidade. "Os investimentos reforçam nosso compromisso com o futuro, em busca de resultados baseados sempre na sustentabilidade. Por isso, é uma honra estar aqui em Nova Lima fazendo este anúncio", disse Pereira.

O evento também marcou a entrega do casarão histórico da AngloGold Ashanti em Nova Lima ao Serviço Social da Indústria (Sesi/MG), que abrigará um novo complexo acadêmico, o Sesi Nova Lima.

O prefeito João Marcelo Dieguez destacou o desenvolvimento sustentável da cidade, impulsionado pela mineração, com metade do território preservado e um alto Índice de Desenvolvimento Humano. Ele ressaltou a importância do retorno de uma escola do Sesi para a qualificação técnica e educacional da população.

O presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, mencionou que a escola Sesi Nova Lima continuará a fazer parte da história da cidade, integrando o Centro de Memória da AngloGold Ashanti.


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A nova escola terá 1,2 mil vagas para ensinos infantil, fundamental e médio, além de oferecer atividades culturais. O investimento de R$ 13,5 milhões deve iniciar as obras ainda este ano, com abertura prevista para 2026.