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A parceria é considerada um grande passo para o agronegócio latino-americano, que assume o compromisso de utilizar as melhores tecnologias existentes no mercado.
A cidade de São Carlos, no interior de SP, passará a contar com mais uma fábrica de máquinas agrícolas a partir de 2024. Isso porque, o protagonismo do Brasil no mercado agrícola, chamou a atenção da empresa argentina Crucianelli, levando a companhia a firmar um joint venture com o Grupo Piccin.
O Grupo Crucianelli, que atualmente, desenvolve semeadoras e plantadeiras, exportando para várias partes do mundo, incluindo a Romênia, acredita que com poucas adaptações, os modelos produzidos por eles podem competir com paridade por aqui.
“Algumas peças serão enviadas da Argentina, enquanto outras serão produzidas no Brasil. Da mesma forma, as máquinas poderão ser comercializadas com as condições de financiamento do Governo e instituições nacionais”, afirmou o diretor-presidente da Crucianelli, Gustavo Crucianelli. O anúncio foi feito no Agroactiva, evento que aconteceu na província de Santa Fé, na Argentina.
O joint venture possui um plano de trabalho que busca aproveitar a política industrial promovida no Brasil, nacionalizando plantadoras que serão montadas em São Paulo. Isso inclui, aproveitar a experiência do parceiro local na logística industrial e canais de vendas. A área de atuação foco será o Centro-Oeste brasileiro.
De acordo com o Ministério da Agricultura, o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2022 fechou em R$ 1,189 trilhão, o segundo maior em uma série de 34 anos de cálculo desse indicador. Já o faturamento das lavouras foi de R$ 814,77 bilhões e o da pecuária de R$ 374,27 bilhões, o que indica a força do Brasil para se tornar uma referência mundial.
*Imagem de capa: Depositphotos
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