Foxconn, fornecedora da Apple, pode fazer carro elétrico em Wisconsin ou México

A companhia anunciou um investimento de US$ 10 bilhões em Wisconsin em uma cerimônia na Casa Branca em 2017, elogiado pelo então presidente Donald Trump.

A companhia anunciou um investimento de US$ 10 bilhões em Wisconsin em uma cerimônia na Casa Branca em 2017, elogiado pelo então presidente Donald Trump como prova de sua capacidade de reviver a manufatura dos Estados Unidos, mas seu futuro tem sido incerto.

A Foxconn inicialmente procurou fazer displays de tela grande avançados para TVs na unidade. Posteriormente, disse que construiria telas menores de cristal líquido, e então divulgou que provavelmente construiria servidores.

Falando em Taipei, Liu disse que a infraestrutura para fazer veículos elétricos (EVs, na sigla em inglês) estava em Wisconsin por causa de sua proximidade com o coração tradicional da indústria automobilística dos Estados Unidos.

"Muito trabalho depende da eletrônica e do software para os EVs. Achamos que talvez seja um bom lugar para fazer EVs", afirmou. "Também estamos pensando no México. Ainda estamos decidindo." Ele disse que a empresa escolherá entre Wisconsin e México este ano.

Produzir EVs em Wisconsin seria uma dádiva para o governo dos EUA, embora Liu evite questões sobre política, dizendo que qualquer plano para EVs naquele Estado tem que fazer sentido para os negócios.

Como um importante fornecedor da Apple, as especulações se concentraram em se a Foxconn, formalmente chamada de Hon Hai Precision Industry, se uniria à Apple para fabricar um carro. Liu afirmou se trata de "apenas um boato".

Em 2020, a Foxconn anunciou vários negócios na produção de veículos elétricos com montadoras, incluindo o fabricante de carros elétricos norte-americana Fisker, os grupos chineses Byton e Zhejiang Geely Holding e a unidade Fiat Chrysler, da Stellantis NV.

Liu disse que a Foxconn vai investir US$ 10 bilhões taiwaneses, o equivalente a cerca de US$ 354 milhões, anualmente nos próximos três anos em novos negócios, incluindo EVs.

Ele descreveu a Foxconn como o "novo garoto na cidade" no setor automobilístico e que precisava aumentar sua capacidade o mais rápido possível para ganhar a confiança dos clientes.


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"É apenas o começo desta era EV. Direi que em 3 ou 4 anos você verá um crescimento significativo. Temos que estar prontos para isso."