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O Sebrae e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) assinaram nesta terça-feira (26) um convênio para estimular e capacitar micro e pequenas empresas (MPE) a internacionalizarem as suas operações. Com um investimento de R$ 21 milhões, as duas instituições pretendem atender mais de mil MPE nos próximos 30 meses. O acordo envolve treinamento, consultorias, rodada de negócios, apoio para prospecção de mercado, entre outras ações. A parceria vai possibilitar que os pequenos negócios possam exportar mais, gerando renda e empregos. Atualmente, 40% das empresas brasileiras que vendem seus produtos para o exterior são do segmento das MPE.
“As micro e pequenas empresas brasileiras são iguais às demais no resto do mundo, inclusive na contratação de mão de obra, mas quando chega no faturamento, nossas MPE têm a metade do volume dos pequenos negócios de outros países”, explicou o presidente do Sebrae, Carlos Melles. “Além disso, quando se trata de exportação o percentual é um traço apenas”, acrescenta Melles, ressaltando a importância da parceria com a CNI. “As micro e pequenas empresas não têm tradição de exportar, mas com esse convênio vamos elevar as vendas para o exterior”.
O presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Andrade também elogiou a parceria, ressaltando que as duas instituições já trabalham juntas em outros eventos. “O Sebrae tem sempre ajudado as empresas nos estados”, lembrou. “Com Melles na presidência, temos discutido programas e projetos conjuntos e, certamente, vamos fazer muito mais coisas”, acrescentou Robson Andrade. O convênio, que prevê ações estaduais e regionais, foi assinado diante de dirigentes de federações das indústrias de todo o país.
Estão previstas atividades nacionais, coordenadas pelo Sebrae e CNI, que serão feitas após a realização de um mapeamento das necessidades dos empresários. Para enfrentar uma das maiores dificuldades encontradas pelas MPE para exportar, que é identificar mercados em outros países, o convênio vai possibilitar a realização de missões de prospecção e comerciais, para que as empresas envolvidas possam conhecer as realidades dos mercados que pretendem alcançar. Além disso, vai intensificar o relacionamento com possíveis clientes e participar de rodadas de negócio no Brasil e no exterior com compradores internacionais, ou em eventos, como feiras.
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Os empresários serão capacitados presencialmente ou por meio virtual sobre mercados e setores, bem como sobre o processo de exportação. O convênio prevê também os Propects, que são investigações em mercados potenciais com o objetivo de analisar informações estratégicas sobre acesso, venda, regulamentação, desembaraço, concorrência, entre outras. Isso vai gerar relatórios que serão entregues às empresas exportadoras. O trabalho será feito para grupos de 20 empreendimentos em pelo menos quatro estados, podendo ser dos tipos Mercadológico estruturante, Mercadológico Comercial e tecnológico.
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