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A balança comercial de autopeças fechou o primeiro quadrimestre com déficit de US$ 1,3 bilhão, resultado 40% mais baixo que o anotado em iguais meses de 2018. O principal motivo para isso foi a forte queda de 19,5% nas importações, que somaram US$ 3,8 bilhões de janeiro a abril, ante US$ 4,7 bilhões em igual intervalo de 2018. As exportações no quadrimestre somaram US$ 2,5 bilhões, valor 2,5% mais baixo pela comparação interanual. Os números foram divulgados pelo Sindipeças, entidade que reúne os fabricantes do setor de componentes.
Segundo o Sindipeças, boa parte da queda das importações se justifica pela redução do draw back intrabloco (para países do Mercosul), ou seja, compras feitas do exterior isentas de impostos para posterior exportação, neste caso quase sempre para a Argentina.
Com isso, muitas autopeças trazidas para depois seguirem dentro de automóveis para a Argentina deixaram de ser compradas. A volatilidade do câmbio, a ausência de emissão de certificados de origem do México e a nacionalização de componentes também explicam, segundo o Sindipeças, a queda acentuada nas importações. As compras da Alemanha caíram 15,9%, as do Japão, 12,6%, as dos Estados Unidos, 28,9%, e as do México, 31,2%.
Exportações para Argentina caem 40%
De janeiro a abril o Brasil exportou para a Argentina US$ 478,7 milhões em autopeças. O valor é 40,2% mais baixo que o anotado em iguais meses de 2018. Este ano o país vizinho perdeu para os Estados Unidos o posto de principal destino das autopeças brasileiras. Os embarques para os EUA somaram US$ 534,3 milhões, valor 14,9% mais alto pela comparação interanual.
Também cresceram de maneira expressiva as exportações para o México (22,1%), Chile (44,5%) e Colômbia (26,3%).
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