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De acordo com estudo "Estado da Segurança Alimentar e da Nutrição no Mundo”, apresentado pela Organização das Nações Unidas (ONU), uma em cada nove pessoas sofre com a fome. Entre as razões está o desperdício de alimentos, já que atualmente, 1/3 dos alimentos produzidos pelo mercado mundial não são aproveitados. Para ser ter uma ideia do tamanho do problema, se toda essa comida representasse um país, ele seria o terceiro maior, segundo a ONU.
Muitos ainda desconhecem que a durabilidade dos alimentos pode ser ampliada com o uso da embalagem correta, aquela que além de manter a qualidade do produto, ainda o protege das avarias comuns durante o transporte. Vale lembrar que dependendo do tipo da embalagem e do dano causado, automaticamente o produto é descartado. Ou seja, as embalagens plásticas ajudam a conservar alimentos e a reduzir seu desperdício.
Embalagem como aliada
Um estudo realizado pela Plastics Europe mostra que o uso do plástico reduziria em 30% a quantidade de alimentos que vão para o lixo enquanto estão sendo produzidos.
As embalagens flexíveis ajudam a aumentar o tempo de conservação de diversos alimentos, deixando-os mais frescos, por um período maior, reduzindo o desperdício. Pode-se concluir dessa forma que, quando utilizada de maneira eficiente e em prol de um bem maior que é o acesso à alimentação saudável a mais pessoas, os benefícios ao meio ambiente são logo vistos, pois o volume de alimentos descartados aumentaria a emissão de gases afetaria ainda mais camada de ozônio.
Quando falamos de embalagens do tipo o Stand Up Pouch, por exemplo, além da praticidade do manuseio do produto, há um aproveitamento total de seu conteúdo. Sem contar que as embalagens flexíveis ajudam na logística para longas distâncias, uma vez que atmosfera modificada e a alta tecnologia empregada em seu processo produtivo auxilia que frutas e legumes durem mais e sejam facilmente estocados.
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A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) exemplifica, ainda, que no processo de produção da carne, 23% do que poderia ser consumido é perdido, mas que se fossem utilizadas as embalagens plásticas, esse número seria reduzido para 16%. No caso do arroz, o volume de perdas diminuiria de 16% para 11%. Em laticínios, a taxa atual de perda é de 16%; e no de grãos, fica em 14%.
Processos mais limpos
Para o diretor da Camargo Cia de Embalagens, Felipe Toledo, o setor ainda carece de ações mais robustas no que tange o desenvolvimento de produtos de fontes renováveis. “Nós, por exemplo, buscamos parceiros e desenvolvemos novas estruturas com filmes compostáveis, plásticos de fontes renováveis etc., para oferecermos opções de embalagens sustentáveis aos clientes”, diz.
O uso consciente das embalagens plásticas, em todos os segmentos de mercado e setores da economia é mandatório nos dias atuais, de modo que todos assumam a responsabilidade quanto à destinação correta das mesmas depois de cumprirem seu papel”, explica Toledo. “A reciclagem deve estar arraigada como parte integrante dessa cadeia, assim como fazemos na empresa, onde tratamos os insumos e destinação dos resíduos decorrentes da fabricação de embalagens e recuperamos os solventes em uma planta química de 900m2 que evita a contaminação, já que retornam ao processo industrial”, explica.
A Camargo Cia de Embalagens espera para 2019 um incremento de 20% em sua capacidade produtiva e reforça seus investimentos ao longo do ano em acabamento e formatação de pouches para aumentar o portfólio de soluções.
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