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A história da aviação brasileira acaba de ganhar um importante capítulo. A GE Celma, unidade de aviação da GE no Brasil, inaugurou no município de Três Rios (RJ), seu novo banco de provas de motores aeronáuticos
Com uma área de 250 mil m², a planta tem capacidade para revisar, em média, 700 motores por ano, dentre eles, o GENX-1B, das aeronaves Boeing 787 Dream Liner. A construção teve duração de dois anos, envolveu mais de 150 fornecedores e mão de obra de 700 pessoas.
Como um motor é testado?
O processo de teste de um motor de avião envolve três etapas: a preparação do motor, com inspeções completas na peça; o teste em si no banco de provas; e, por fim, sua desmontagem e despreparação. Ao todo, o processo demora cerca de 120 horas, enquanto a revisão geral dura, em média, 1.500 horas.
O passo a passo do teste:
1. O motor é levado para uma sala especial e conectado a sensores gerenciados remotamente pela equipe do banco. O banco é dotado com um software capaz de dizer, em tempo real, se o motor está aprovado ou não para cada uma das fases do teste. Em caso de rejeição, a equipe pode, imediatamente, repetir apenas uma fase do programa de testes.
2. Na célula de teste, o motor é submetido às mesmas condições de voo, como velocidade, aterrisagem e voo de cruzeiro, por exemplo.
3. Após rigorosos cálculos de performance, certifica-se a aprovação ou não do motor.
Sustentabilidade
A nova planta foi planejada para o aproveitamento da água da chuva e uso nos banheiros, além da utilização da energia solar para o aquecimento de água dos vestiários. A iluminação do prédio é 100% LED e conta com isolamento térmico como forma de reduzir o consumo de condicionamento de ar. Possui, ainda, estação própria de tratamento de esgoto.
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Próximos passos
O próximo passo do banco será a capacitação para testes da nova geração de motores GE/CFMI, o LEAP, que já é o motor mais vendido no mundo. O primeiro modelo de LEAP a ser testado em Três Rios é o LEAP-1A, que equipa as aeronaves Airbus A320 Neo, já voando na região com a Azul, a Avianca e a Oceanair. Na sequência, será testado o LEAP-1B, das aeronaves Boeing 737 MAX.
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