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A retração no mercado argentino fez com que os Estados Unidos se tornassem o principal destino das autopeças brasileiras para o mês de setembro, com o envio de US$ 155,9 milhões em componentes, ante US$ 153,7 milhões para o país vizinho. No acumulado do ano a Argentina permanece à frente nos embarques, com US$ 1,67 bilhão, mas agora anota queda de 0,5% em relação aos mesmos nove meses do ano passado. No acumulado até agosto ainda havia uma pequena alta de 3,7%.
Por causa da redução nos negócios com o país vizinho e principalmente pelo aumento na produção nacional de veículos, o déficit na balança comercial de autopeças chegou a US$ 4,8 bilhões no acumulado do ano, valor 17% mais alto na comparação interanual. As exportações totais cresceram 8,7% e atingiram US$ 5,9 bilhões, mas as importações aumentaram 12,3% e alcançaram US$ 10,7 bilhões. Os números foram divulgados pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).
Também no mês de setembro a compra de autopeças alemãs (US$ 136 milhões) superou as da China (US$ 128,8 milhões). No acumulado do ano o país asiático permanece na frente, com US$ 1,37 bilhão e alta de 20,6% sobre iguais meses de 2017. Dos 20 maiores fornecedores de autopeças ao Brasil, apenas três (Coreia do Sul, França e República Tcheca) tiveram queda em seus negócios no acumulado até setembro.
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