Alagoas se consolida como polo de indústrias no segmento cerâmico

Comitiva paulista chega a Alagoas para discutir viabilidade de novos investimentos

Atrair novos investimentos, gerar emprego e renda para a população e desenvolver a economia de Alagoas estão entre as principais metas do Governo do Estado. Com o intuito de fomentar a cadeia produtiva da cerâmica chegou nesta terça-feira (12) a Alagoas uma comitiva de empresários paulistas do ramo da cerâmica para discutir a viabilidade de investir no estado.

Para o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo, Helder Lima, a cadeia produtiva da cerâmica é promissora em Alagoas e com a instalação da fábrica âncora da Portobello e a confirmação da chegada da Esmalglass, o segmento deve crescer cada vez mais.

“Realizamos uma visita inicial em Santa Gertrudes onde apresentamos nossos diferenciais e é muito importante saber que esses empresários se interessaram e vieram conferir e tratar sobre esses investimentos. Isso comprova que Alagoas caminha na contra mão da crise e que mesmo em um cenário econômico complicado permanece atraindo novos negócios por oferecer as melhores oportunidades aos empresários”, explicou Helder Lima.

A comitiva comandada pelo diretor de Relações Institucionais da Associação Paulista da Cerâmica e Revestimentos, Luiz Fernando Quilici, foi recebida pelo secretário Helder Lima, onde discutiram a viabilidade de áreas, fornecimento de gás e argila, matérias primas imprescindíveis para o funcionamento das fábricas, além de conhecer os diferenciais do novo modelo do Prodesin.

Em seguida, a equipe técnica da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur) conduziu os empresários em reunião com a diretoria da Algás, do Banco do Nordeste e por último, em visita de campo à fábrica da Portobello em Alagoas, no Polo Multifabril José Aprigio Vilela, em Marechal Deodoro.

Há trinta anos no mercado de tecnologia em queima e fornos industriais para cerâmica, a fábrica da empresária Nena Ikeda funciona em São Paulo e possui doze clientes no Nordeste, entre ele a Portobello. Ela fala das dificuldades que tem em atender seus clientes da região.


Continua depois da publicidade


“Minha empresa atua com um elevado nível tecnológico na manutenção, assistência técnica, distribuição e fabricação de peças para reposição em fornos para as indústrias de pisos e revestimentos cerâmicos, todos os equipamentos têm que ser transportados por terra além dos itens que são importados com acesso pelo porto de Santos e a distância encarece muito a prestação do meu serviço. Uma base mais perto vai viabilizar muito o meu negócio”, explicou Nena.