O governo federal anunciou um aporte de R$ 759,3 milhões em investimentos na indústria química brasileira por meio do programa REIQ (Regime Especial da Indústria Química). A medida foi detalhada em um evento no Polo Petroquímico de Triunfo (RS), com a presença do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, além de lideranças empresariais e políticas, na última sexta-feira (17).
"Estamos nesse colosso industrial, um dos maiores polos petroquímicos do país, para um anúncio de investimentos. São R$ 759 milhões e nós estamos torcendo e vamos trabalhar para chegar a R$ 1 bilhão de investimentos na indústria química”, disse Alckmin.
Os investimentos serão direcionados para melhorias em plantas industriais das empresas Braskem, Innova, Grupo OCQ e Unipar, abrangendo estados como Rio Grande do Sul, Alagoas e Bahia. Entre os destaques, a Braskem lidera com R$ 614 milhões destinados a sete projetos, enquanto Innova, Unipar e Grupo OCQ receberão aportes de R$ 73,3 milhões, R$ 57 milhões e R$ 15 milhões, respectivamente.
"[O aporte] veio em um momento estratégico para ajudar na sobrevivência do setor químico brasileiro, além de resgatar a competitividade e a relevância da indústria", disse Roberto Ramos, CEO da Braskem.
Desde sua retomada, em agosto de 2023, o programa já aprovou 15 projetos, totalizando R$ 713 milhões em investimentos, com outros R$ 436 milhões em análise.
Além dos incentivos fiscais, o programa também prevê benefícios tarifários para produtos químicos e incentiva o uso de tecnologias sustentáveis. A modernização promovida pelo REIQ é vista como estratégica para fortalecer setores industriais correlatos, como o metalmecânico, que se beneficiam da expansão e inovação da cadeia produtiva.
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“O REIQ é fundamental para garantir competitividade”, afirmou Alckmin. “Esse investimento moderniza a indústria, melhora a sua competitividade, expande a atividade industrial e gera mais emprego e renda”, completa.
*Imagem de capa: Depositphotos.com
