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O Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) tem novo estudo que projeta faturamento nominal de R$ 64 bilhões em 2016 e consequente alta de 1,3% sobre o registrado em 2015. Para 2017 a previsão é de R$ 67,1 bilhões.
No entanto, o crescimento nominal previsto é bem inferior à inflação e à variação cambial passadas e projetadas e, assim, esse crescimento significa provável retração do faturamento real (ajustado à inflação e ao câmbio).
Outro indicador que demonstra a dificuldade que a indústria de autopeças instalada no País tem enfrentado, independentemente da origem do capital, é o investimento. De acordo com o estudo, as 470 associadas ao Sindipeças devem investir R$ 575 milhões este ano, 7,6% a menos que em 2015. O nível de emprego também vem caindo e deve chegar a 156,5 mil trabalhadores até o fim de 2016, recuando 5,1% ante 2015. Não se prevê melhora relevante em 2017.
O déficit na balança comercial de autopeças deve cair 28%, para US$ 4 bilhões. As exportações tendem a crescer 5% este ano, alcançando US$ 8 bilhões. O Sindipeças prevê queda de 9% nas importações, para US$ 12 bilhões. As vendas às montadoras devem recuar 1,4 ponto porcentual, atingindo 58,8% do faturamento total em 2016, enquanto o mercado de reposição chegará a 18,2%, avançando 0,5 p.p.
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