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A Siemens registrou crescimento no segundo trimestre fiscal de 2025, encerrado em 31 de março, com receita de € 19,8 bilhões — alta de 6% em relação aos € 18,5 bilhões do mesmo período de 2024, em base comparável. Os pedidos subiram 9%, passando de € 19,7 bilhões para € 21,6 bilhões. Já o lucro líquido aumentou 11%, alcançando € 2,4 bilhões. O lucro do Negócio Industrial da Siemens cresceu para € 3,2 bilhões, alta de quase 30%, com melhora operacional e ganho extra de € 300 milhões. A margem subiu para 16,9%. O lucro líquido total aumentou 11%, para € 2,4 bilhões, e o lucro por ação chegou a € 3,00, 10% acima do ano anterior.
Digital Industries da Siemens manteve os pedidos estáveis em € 4,3 bilhões no 2º trimestre de 2025. Houve alta na demanda por automação na China, enquanto Alemanha e o segmento de software EDA apresentaram queda. A receita caiu 5%, para € 4,3 bilhões, refletindo principalmente a retração no EDA. Já o software PLM registrou crescimento, mas insuficiente para compensar as perdas. O lucro da divisão recuou para € 634 milhões, frente aos € 741 milhões do ano anterior. A margem caiu de 16,5% para 14,8%, pressionada por menor receita e despesas de € 27 milhões com a aquisição da Altair, concluída no período.
Em contraste, a Smart Infrastructure impulsionou os resultados. A receita subiu 10%, para € 5,7 bilhões, e o lucro saltou 61%, de € 854 milhões para € 1,4 bilhão, favorecido por contratos com data centers e ganho extraordinário com a saída do negócio de acessórios de fiação. A área de Mobilidade também cresceu. Os pedidos aumentaram 22%, de € 3,2 bilhões para € 3,9 bilhões, e a receita avançou 12%, para € 3,2 bilhões, com destaque para novos contratos nas Américas e Europa.
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Apesar da queda no fluxo de caixa livre total do grupo — de € 1,3 bilhão para € 1,0 bilhão —, a Siemens confirmou suas projeções para o ano fiscal.
Segundo o presidente e CEO Roland Busch, a confiança dos clientes e a presença global da empresa demonstram sua resiliência. Ele também destacou os “movimentos ousados” com o programa ONE Tech Company, que visa expandir as ofertas de tecnologia e inteligência artificial, com aquisições como a da Altair — já concluída — e a planejada compra da Dotmatics.
O CFO Ralf P. Thomas reforçou que o trimestre demonstrou capacidade de transformar crescimento em “forte lucro e sólido fluxo de caixa livre”.
*Imagem de capa: Depositphotos.com
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