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Encerrou no último sábado (8) a maior feira do setor metalmecânico da América Latina. A 14ª edição da Feimafe, que ocorreu no Parque Anhembi, em São Paulo, na última semana, movimentou o setor. Apesar dos primeiros dias de baixo movimento nos corredores, alguns empresários consideraram as visitas recebidas de qualidade com prospecção para bons negócios.
Do total de 1.466 marcas expondo nesta edição - 766 nacionais e 690 internacionais -, 37 expuseram pela primeira vez. Destas, destacam-se as multinacionais e estrangeiras, a exemplo da empresa de ferramentas alemã, Haimer, que pretende entrar de vez no mercado brasileiro a partir da Feimafe. Segundo a assistente executiva de negócios da empresa, Nina Toebelmann, a tecnologia alemã que a empresa trouxe para o evento foi bem aceita pelos visitantes.
Outra estreante foi a norte-americana especializada em impressão 3D de peças em metal, a ExOne. O CEO da empresa, David J. Burns, disse ter superado suas expectativas com o evento. Em expansão, a empresa pretende se instalar no Brasil até o final do ano.
O diretor de marketing da japonesa Sumitomo, Lui Nomura, também estava positivo com a estreia na feira. A empresa, que opera em Campinas desde outubro de 2012, está confiante com a prospecção de negócios a partir do evento. “A Feimafe é uma oportunidade para divulgarmos a marca no Brasil”, diz Nomura.
Outra japonesa do mercado de ferramentas, porém não estreante, a OSG buscou na feira estreitar o relacionamento com seus clientes. Segundo o coordenador de marketing, Rodrigo Katsuda, uma vez que o mercado ainda está retraído, a empresa usa como estratégia o bom relacionamento os clientes para prospectar futuros negócios.
Outra alemã, especializada em tornos CNC, instalada no Brasil há 45 anos, a Index Traub Brasil foi uma das multinacionais que expuseram na Feimafe 2013. Apesar de considerar a visitação abaixo das últimas edições, a gerente de marketing no país, Lívia Kurtz, considerou as visitas de qualidade. "A Feimafe é um termômetro, e nossa previsão é boa", diz.
O diretor de vendas e marketing da empresa de ferramentas Dormer, Renato Brandão, é da mesma opinião. Para ele, a movimentação foi mais baixa, mas as visitas esperadas foram realizadas.
Confira a galeria de fotos da cobertura do CIMM, durante os seis dias de evento: cimm.co/163XiMg
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