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Para um profissional ter sucesso na sua carreira é preciso ter habilidades de soft skills, hard skills e um constante reskilling.
A primeira vez que ouvi falar em soft skills e hard skills foi no universo do suporte técnico. Como instrutora do HDI – Help Desk Institute, fazia parte do treinamento explicar porque certificações técnicas sozinhas não garantiam a satisfação do usuário. Não é produtivo interagir com um gênio de TI que não entende nossa ansiedade, não explica como resolveu um problema e não tem a sensibilidade necessária para compreender nosso desespero quando o computador decide não funcionar como deveria, no meio de um trabalho urgente, claro. Ficamos enfurecidos, frustrados, nosso mundo cai, porém, quando conversamos com um profissional com habilidades de soft skill, o intervalo entre o desespero e alívio total é mais rápido e tranquilo. Basicamente, não é o que se fala, mas como se fala.
O profissional que apresenta habilidades como empatia, comunicação, interesse em solucionar conflitos, tem pensamento criativo, é sociável, mostra flexibilidade, proatividade ou autoconfiança, para citar algumas, tem a maturidade necessária para resolver problemas – não só de TI, mas outros desafios. Estas características comportamentais fazem parte de um set de habilidades conhecidas como soft skills – não são habilidades técnicas, aquelas obtidas através de certificações profissionais, educação formal, etc. São mais difíceis de serem ensinadas e portanto, muito valiosas e estratégicas aos olhos dos recrutadores.
Diferente das soft skills, as hard skills são mais fáceis de serem visualizadas num Curriculum: são tangíveis, possuem nome, data e local, como por exemplo, uma graduação em determinada universidade durante um certo período. Certificações técnicas, proficiência em idiomas, mestrados e intercâmbios também fazem parte deste conjunto.
Mas o que soft ou hard skills tem a ver com reskilling? Reskilling significa requalificação – é a habilidade essencial de adaptação à era da inovação, disrupção, inteligência artificial e outros impactos, ou seja, é atualização consistente e contínua do conhecimento, de modo que sua capacidade permanece em sincronia com as demandas do segmento em que a empresa atua. É adquirir fluência digital, por exemplo, se você trabalha numa empresa em que TI é a ferramenta básica para viabilização dos negócios. Além disso, o reskilling aumenta o grau de empregabilidade, cada vez mais necessária num momento em que os empregos são escassos e as vagas requerem perfis cada vez mais antenados.
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O reskilling demonstra o quanto o profissional pode agregar em termos de inovação e criatividade a uma equipe ou empresa. Ganha quem chegar mais rápido ao mercado e só os bons conseguem! Nesse contexto, soft skills, hard skills e reskilling parecem ser a receita para o sucesso na carreira.
Abraços
Gladis
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Gladis Costa é profissional da área de Comunicação e Marketing, com vivência em empresas globais de TI. É fundadora do maior grupo de Mulheres de Negócios do LinkedIn Brasil, que conta com mais de 6200 profissionais. Escreve regularmente sobre gestão, consumo, comportamento e marketing. É formada em Letras, e tem pós graduação em Jornalismo, Comunicação Social e MBA pela PUC São Paulo. É autora do livro "O Homem que Entendia as Mulheres", publicado pela All Print.
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