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Comparado às cerâmicas, o PCBN (ou CBN) tem maior dureza e resistência ao desgaste. Mas sua resistência química é um fator limitador. por essa razão, quando esse material é usado em operações de corte em que a estabilidade química é um critério primordial, recomenda-se uma classe de CBN contendo um pouco de cerâmica. O problema de elevada afinidade química ocorre principalmente na usinagem de aços de baixa dureza e, nesse caso, o desgaste da ferramenta é pronunciado, promovido por mecanismos de desgaste, principalmente a difusão. A sua dureza é a segunda maior, perdendo apenas para o diamante, e pelo menos duas vezes maior que a dos outros materiais de corte. A adição de elementos metálicos ou cerâmicos à sua microestrutura melhorou a estabilidade química para a maioria das aplicações industriais. Atualmente, tem-se disponível no mercado diversos tipos de CBN, agrupados em duas classes: o CBN-H, com percentual de CBN acima de 90% em peso e o restante com reforço metálico à base, principalmente de cobalto e alumínio; e o CBN-L, com cerca de 50% de CBN e o restante com reforços metálicos cerâmicos, à base de titânio. As novas formulações porporcionam boa relação entre dureza a quente, tenacidade e estabilidade química a esses materiais. Com isso, atualmente, ele é utilizado nos processos de torneamento, fresamento e mandrilamento de ferro fundido e aços endurecidos (com dureza superior a 45 HRC) em velocidades de corte superiores a 1000 m/min e 150 m/min, respectivamente.
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