Mercedes convoca 1500 trabalhadores afastados

A empresa decidiu ainda reestabelecer o segundo turno de trabalho na área de montagem final de caminhões, a partir de 1º de fevereiro.

A Mercedes-Benz do Brasil convocou para retorno ao trabalho, até 28 de janeiro de 2013, todos os cerca de 1.500 colaboradores, que estavam com seus contratos temporariamente suspensos para qualificação – processo também conhecido por Lay-off. A medida foi adotada pela empresa, em maio, por meio de um acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, visando a manutenção do nível de emprego e a retenção da mão de obra qualificada na fábrica da Mercedes-Benz, em São Bernardo do Campo.

“Estamos muito satisfeitos e orgulhosos por termos superado um dos mais difíceis momentos para a produção de veículos comerciais dos últimos anos, no Brasil, sem diminuir nosso quadro de funcionários. Além disso, mantivemos inalterado nosso plano de investimentos, que é o maior do segmento, e ainda iniciamos as atividades em nossa nova fábrica de caminhões em Juiz de Fora”, afirma o presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO para América Latina, Jürgen Ziegler.
 
O encerramento do Lay-off é resultado da retomada nas vendas de caminhões e ônibus no mercado brasileiro, que fez com que a Mercedes-Benz aumentasse seu programa de produção para 2013. A empresa também decidiu reestabelecer o segundo turno de trabalho na área de montagem final de caminhões, a partir de 1º de fevereiro.
 
Para 2013, a expectativa da empresa é que o cenário de negócios para veículos comercias seja mais favorável. “O anúncio de ferramentas de financiamento adequadas ao setor com regras definidas para todo o ano de 2013, aliado à espera de safra recorde e de investimentos em infraestrutura já impactam positivamente nossa indústria. Além disso, se o crescimento da economia brasileira como um todo for maior do que em 2012, certamente, teremos um excelente mercado de caminhões e ônibus no próximo ano”, conclui Ziegler.
 
Os participantes do Lay-off, que retornarão ao trabalho em janeiro de 2013, tiveram seus recebimentos mantidos, além de todos os seus direitos trabalhistas (férias, 13º salário e reajustes), e benefícios (como plano de saúde) preservados durante os sete meses em que estiveram afastados. Eles ainda participaram de um programa especial de formação avançada e qualificação profissional no Senai com duração de 300 horas.