Juan Martin, empresa europeia que atua no Brasil há oito anos, é distriubuidora de máquinas operatrizes. Com unidades em Santa Catarina e São Paulo, a empresa abrirá uma filial em Caxias do Sul (RS) em 2013 para atender à demanda do estado, que atualmente é o maior mercado da Juan Martin. Neste ano, quase 50% das vendas de máquinas foram para clientes do Rio Grande do Sul.
Segundo o gerente comercial da Juan Martin, Hugo Sousa, em 2012 a empresa comercializou 57 máquinas, sendo que a meta é chegar a 80. Destas, 27 foram vendidas no estado gaúcho. Já São Paulo ficou bem abaixo do esperado. A expectativa era vender 40 máquinas e até agora apenas 13 foram comercializadas no estado. Em 2011, a empresa comercializou 68 máquinas no total.
De acordo com Sousa, a empresa investe na fidelização do cliente e máquinas com alto valor agregado. "Trabalhamos com a fidelização. Hoje temos 78 clientes com 250 máquinas. Além disso, apostamos em máquinas com muita tecnologia e multieixos. Então não sofremos tão diretamente os efeitos da crise e não somos termômetros da situação econômica", explica. Como trabalha com alta tecnologia, a empresa atualmente conta com um departamento interno com três engenheiros de aplicação.
Sousa comenta que outro diferencial da empresa é a venda de tornos multieixos. Recentemente, a Juan Martin vendeus dois tornos com sete eixos para a fabricante de armas CBC. "Eles queriam aumentar a linha de produção de tubos de espingarda. A necessidade do cliente neste caso era duplicar a capacidade de produção durante o ano de 2012 e melhorar a qualidade do processo integrando em uma só máquina os processos que eram feitos, até então, em quatro máquinas diferentes", explica Sousa.
O gerente comercial afirma que de modo geral a empresa prioriza alguns segmentos e não a quantidade de máquinas vendidas. "A longo prazo, queremos chegar a um total de 150 máquinas vendidas por ano. Em nossa futura filial em caxias do Sul, devemos alcançar o número de 30 máquinas",comenta.
Metas
Outra meta da empresa, é liderar o mercado de centros de usinagem de cinco eixos para ferramentaria no Brasil. Para isso, a Juan Martin assumiu recentemente a representação da fabricante italiana de centros de usinagem de coluna móvel, a Serrtech. "São máquinas rápidas e robustas e em relação ao preço, são acessíveis tendo em vista que conseguem fazer a aplicação de várias máquinas em apenas uma", argumenta o gerente comercial. Para ele, a área dos cinco eixos para ferramentaria deverá inovar muito nos próximos três a cinco anos."Imagino que podemos liderar este mercado em três anos, porque temos muita experiência nesse tipo de máquina na Europa e também porque é um segmento que não tem muita concorrência", avalia Sousa.