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A sexta edição da FMU começou ontem em Joinville com uma expectativa da organização de aumentar em 26% a movimentação de negócios e atingir uma movimentação de R$ 315 milhões. A Feira de Ferramentaria, Modelação e Usinagem recebe este ano 183 expositores, um aumento de 7% em relação a última edição, em 2010. "Nosso objetivo é realizar uma feira cada vez mais focada, não temos preocupação com quantidade de público e sim com a qualidade", garantiu o diretor da Eurofeiras, Walter Khairalla. O vendedor Luiz Salvador da Kametal, fornecedor de metais não ferrosos, concordou com a afirmação. "Para o meu segmento a FMU está muito boa. Dificilmente encontro quatro expositores com máquinas de eletroerosão na mesma feira". Para Humberto Gerhke, representante da Deb´Maq para região de Joinville, a feira ocorre em um momento de retomada da economia e espera que a partir de agora os primeiros reflexos de melhora de mercado, se reflitam com maior força nas vendas. A divisão da representação no Estado e a opção por um responsável exclusivo para região de Joinville ocorreu em setembro do ano passado.
O crescimento da região de Joinville chamou atenção da Fidia, que está pela primeira vez na feira. "Acreditamos que este é momento para as indústrias de Joinville adquirirem máquinas de primeira linha, por isso estamos em nossa primeira participação", conta o vendedor técnico Luciano Araújo. Outro motivo apontado por Araújo foi a venda de uma máquina para um cliente da região durante a Intermach e aproveitaram o momento para estar mais próximos. A Fidia é uma fabricante italiana, que iniciou com a produção de comandos numéricos. Atualmente são responsáveis pela fabricação da máquina, comando numérico e o cabeçote.
A Tecnotêmpera aproveita a feira para anunciar novos serviços de tratamento térmico por conta da aquisição de novas máquinas. Um deles é o ADI, que atende principalmente fornecedores de fabricantes de veículos, a Schultz e a Metalúrgica Rio Sulense. Para aumentar a presença na prestação de serviços a empresa também está em processo de implantação da CQI 9, norma de gerenciamento de tratamentos térmicos exigidos pela indústria automotiva. Com a aquisição de uma têmpera por indução, a empresa passa agora a oferecer tratamentos por têmpera localizada com camadas de até oito milímetros. Este tipo de tratamento permite reforçar apenas as áreas de maior desgaste, como apenas o assento do mancal de rolamento.
Outra empresa que aproveita para divulgar novos serviços com a compra de equipamentos é a Cemaço - Centro manufatureiro do aço, especializado em corte de chapas grossas. Em 2011 a empresa investiu R$ 3 milhões em equiapamentos. A mais recente foi adquirida há dois meses, uma máquina de plasma chanfrador, para produzir conjuntos soldados para a fabricante de colheitadeiras gigantes Case New Holand (CNH). O diretor de marketing Rimsky Calil explica que a compra de máquinas de grande porte são feitas em parcerias com outras empresas, mas o serviço está disponível para outros fabricantes interessados. A empresa também se prepara para a montagem das instalações da nova unidade construída em Taubaté, onde provavelmente haverá calderaria de médio porte. Parte da nova unidade está destinada a desafogar a unidade de São Paulo e já começaram a estocar chapas. No entanto, ainda não está totalmente definido qual será a atuação em Taubaté e a empresa ainda busca parcerias.
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