De acordo com o supervisor de desenvolvimento de fornecedores da Aeronáutica e de projetos de novas tecnologias, novos fornecedores e capacitação de base da Embraer, Anderson Sá, a cadeia aeronáutica oferece muitas oportunidades para as empresas brasileiras. Entre os exemplos estão o fornecimento de produtos e serviços nas áreas de estruturas leves, como fibras de carbono e derivados, modelagens virtuais, como simulações de situações de risco nas aeronaves, e equipamentos utilizados nos aviões.
Segundo Anderson, dependendo do tipo de produto e serviço requerido, as micro e pequenas empresas também podem acessar esse mercado. Uma das alternativas para esse acesso, citou, é união com outras empresas de forma que uma complemente a outra. Uma empresa pode, por exemplo, querer produzir uma peça e não ter engenheiro para viabilizá-la. Então pode unir-se com outra que tem engenheiros e tornar essa produção viável.
“Hoje a Embraer projeta algumas peças e encomenda a execução do serviço. Mas existem empresas no Brasil que podem projetar e, junto com uma empresa que executa o projeto, entregar o produto pronto”, exemplificou. “Sozinhas elas são pequenas, mas, unidas, se tornam grandes para acessar essa cadeia”, disse.
