G-20 quer "reforçar vigilância" sobre fluxo de capitais

Os ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais do G-20 deverão se comprometer em "reforçar a vigilância" sobre o fluxo internacional de capitais, que vem provocando altas persistentes em moedas de emergentes.

Um esboço do texto do comunicado do G-20, ainda em negociação, não fala em "código de conduta" para imposição de controle de capital, como chegou a defender o Canadá, e mesmo o termo "diretrizes" continuava causando fricções no grupo. O texto não explica como se passaria esse "reforço de vigilância".

Na China, representantes dos Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – reclamaram que países em desenvolvimento enfrentam riscos trazidos pelos enormes fluxos voláteis de capital, causados por política monetária bastante flexível dos países desenvolvidos.

Em Genebra, o Brasil apresentou oficialmente seu pedido para a Organização Mundial do Comércio (OMC) discutir o efeito do câmbio sobre o comércio. Mas isso não significa abertura de litígio e, sim, debate no Comitê de Finanças e Comércio. Em todo caso, é a primeira vez que um país traz o tema ao xerife do comércio internacional, julgando que câmbio não pode ser tratado apenas no G-20.


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