Notícias
Na classificação de fresamento quanto a forma geométrica das fresas, existem seis tipos de ferramentas que devem ser utilizadas cada uma de acordo com a necessidade do processo. Abaixo, as principais características e diferenciais de cada uma.
Cilíndrica
Estas fresas só cortam na periferia cilíndrica, gerando superfícies planas, paralelas ao eixo da ferramenta. São caracterizadas pelo diâmetro externo, largura e tipo. Há 3 tipos principais: N (normal), H (para materiais duros) e W (para materiais moles).
As de tipo N são usadas para usinagem leve, com dentes paralelos ao eixo de rotação, para larguras de até 19 mm. Quando é preciso utilizar tamanhos maiores que este, existem hélices de ângulos entre 15 e 25°.
O tipo H, para usinagem pesada, possui larguras superiores a 50 mm, com ângulo de hélice de 25° a 45°, para obter um impacto mais favorável na entrada e uma ação de corte mais uniforme e distribuída.
Por último, o tipo W são fresas cilíndricas com ângulo de hélice superior a 45°, com grande rendimento, indicadas para a usinagem de alumínio e metais leves. As ranhuras tem grande capacidade de alojar os cavacos (dentes bem espaçados) e o ângulo de saída lateral bastante grande.
Serras
São fresas com largura reduzida, usadas para o corte dos materiais. Para um melhor desempenho da ferramenta, usam-se, em geral, velocidades de corte mais altas e pequenos avanços por dente. As serras podem ser classificadas em função da forma dos dentes ou em função do passo.
Disco
As fresas de disco são caracterizadas pela pequena largura e por terem, além dos dentes periféricos, gumes em uma ou ambas as laterais do disco. Existem cinco diferentes tipos de disco, de acordo com a posição dos dentes que as compôem.
Aquelas com dois cortes são empregadas na construção de fresas compostas. Possuem gumes na periferia, em apenas uma das laterais. Usando os dentes retos e com três cortes é possível abrir ranhuras pouco profundas.
As de dentes cruzados são usadas para a abertura das ranhuras mais fundas que as fresas de dentes retos. Permitem maiores velocidades de corte e maiores avanços, com menor tendência a vibrações.
Para abertura de ranhuras profundas em ferro fundido, as mais indicadas são as bi-helicoidais, também conhecidas como espinha de peixe.
As acopladas reguláveis, como o nome já diz, possuem larguras ajustáveis e são usadas na abertura de ranhuras profundas, sendo constituídas de duas fresas de disco, encaixadas uma na outra.
Detalonadas
Também chamadas de fresas com perfil constante, apresentam um ângulo de incidência constante, geralmente obtido por detalonamento, em torno ou retífica, dando forma de espiral ao traço do plano de incidência. São usadas para produzir formas complexas. O perfil da fresa mantém sempre a mesma forma nas reafiações, que são feitas pela face (superfície de saída) dos dentes.
A fresa de forma pode ser inteiriça ou com perfil obtido pela justaposição de várias fresas (trem de fresas). Ainda podem ser convexas, côncavas, específicas para arredondar cantos ou de módulo.
Angulares
São fresas que têm dois gumes principais, formando um ângulo entre si. Podem ser frontais (abre rasgos de guias em forma de cauda de andorinha, com ângulos de 45°, 50°, 55° e 60°), prismáticas, para ferramentaria (para fresamento de ranhuras retas e helicoidais em ferramentas) ou com haste cilíndrica.
Com haste
Também chamadas fresas de topo, são usadas para facear, ranhurar, executar bolsões, rebaixos, matrizes, gravações, rasgos de todos os tipos e tamanhos e fresar contornos. Cortam tanto na periferia como na parte frontal, podendo ser usadas em fresadoras verticais e horizontais.
Gostou? Então compartilhe:
Notícias relacionadas
Podem ser inteiriça, calçada ou com dentes substituíveis, cada uma com características próprias
Devido à alta produtividade o fresamento frontal deve ser utilizado sempre que possível
Para cada aplicação e trabalho é usado diferentes fresas para alcançar o formato desejado
Faça seu login
Ainda não é cadastrado?
Cadastre-se como Pessoa física ou Empresa