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Imagem: Divulgação
Ao ser submetido a uma certa pressão, os metais se deformam de acordo com a força imposta sobre eles e de sua estrutura. Estas deformações podem ser plásticas (permanentes) ou elásticas (voltando à forma original após removida a força).
Os dois tipos de deformação podem ser explicados pelos movimentos atômicos na estrutura cristalina do material. Como os átomos tendem a se deslocar sob ação de esforços externos, cada átomo do cristal vibra em torno de uma posição de equilíbrio, característica do tipo de rede cristalina do metal, sendo seu núcleo atraído pelas eletrosferas dos átomos vizinhos e repelido pelos núcleos dos mesmos, como se estivessem em um poço de energia.
A deformação plástica envolve a quebra de um número limitado de ligações atômicas. Depois de removidos os esforços, continua a existir um deslocamento diferenciado de uma parte do corpo em relação a outra, ou seja, o corpo não recupera sua forma original. A deformação plástica é resultante do mecanismo de formação de defeitos cristalinos (discordâncias e maclas).
Na deformação elástica não há ruptura das ligações químicas, apenas um alongamento. Quando se aplica um esforço externo, os átomos se deslocam de suas posições iniciais, porém ao cessar esse esforço eles retornam aos seus devidos lugares. Por isso é retornável e pode ser repetida por várias vezes sem alterar a resistência nem as propriedades do material.
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