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Imagens: Divulgação
O Romi-Isetta é o primeiro carro fabricado em série no Brasil, produzido até 1961 pelas Indústrias Romi SA. Em 5 de setembro de 1956, era oficialmente lançado o Romi-Isetta, com um desfile pelas principais ruas de São Paulo dos primeiros 30 carros. Foram produzidos cerca de 3 mil carros no Brasil.
Em comemoração aos 80 anos das indústrias Romi, é organizado um Encontro Nacional de Romi-Isettas, no dia 19 de junho. Segundo a organização, cerca de 30 Romi-Isettas, vindas de diversos lugares devem comparecer ao evento, que tem início às 9h no Centro de Documentação Histórica – CEDOC.
Os convidados visitarão o espaço expositivo que aborda a história de Santa Bárbara d'Oeste e também o Romi-Isetta. Em seguida, será organizada uma carreata por algumas das principais vias da cidade.
Em fila, os carros seguirão até a Estação Cultural, antiga estação ferroviária do município, revitalizada e mantida pela Fundação Romi. Na Estação Cultural, os carros ficarão estacionados em exposição para que o público possa apreciar algumas das unidades do primeiro carro fabricado no Brasil.
Além de apreciar os modelos, conversar com os proprietários e com os historiadores da fundação sobre aspectos e curiosidades do Romi-Isetta, o público ainda assistirá ao show da Soul Boogie Orchestra, interpretando os maiores clássicos dos gêneros musicais dos anos 50, como Elvis Presley, James Brown, Frank Sinatra e outros sucessos.
O Romi-Isetta incorporou conceitos tecnológicos de aviação e aerodinâmica muito avançados, e tem várias características marcantes. Entre elas o estilo único (assinado pelo designer italiano Giovanni Michelotti), a porta frontal única, motor transversal localizado entreeixos, dimensões extremamente compactas que conferem agilidade ao veículo e consumo de combustível muito reduzido. O Romi-Isetta pode transportar 2 adultos e uma criança, atinge velocidade máxima em torno de 85 km/h, e tem consumo de 25 km/l.
O Romi-Isetta teve seu ciclo de vida como produto encerrado em 1961, e marcou profundamente mais de uma geração de brasileiros. Hoje em dia, com as questões ambientais e energéticas, volta-se a falar do Romi-Isetta, cujos conceitos vêm sendo aplicados em veículos urbanos de nova produção.
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