Foto: Divulgação
O Instituto Estadual do Ambiente (Inea), vinculado à Secretaria do Ambiente, autuou a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) pela poluição causada à atmosfera após um problema no altoforno 3 da Usina Presidente Vargas. Uma espessa nuvem de fuligem de carvão cobriu, na manhã do dia 30 de junho, grande parte da cidade de Volta Redonda, na região centro-sul fluminense.
Segundo o Inea, a multa pode variar de R$ 1 mil a R$ 500 mil. Técnicos do Instituto investigaram as causas do acidente e disseram que o principal poluente liberado foi o carvão.
A CSN divulgou, por meio de nota, que o vazamento da fuligem de carvão foi devido a "uma sobrepressão no topo do altoforno 3", provocando a abertura das válvulas de alívio, deixando escapar o material poluente por dois minutos e 19 segundos. A companhia informou, por meio da assessoria de imprensa, que o problema foi resolvido, o equipamento voltou a funcionar normalmente e que não houve danos para os funcionários da usina e nem para a população.
Por causa das condições meteorológicas desfavoráveis, a fuligem demorou a se dissolver. O instituto informou ainda que o ar em Volta Redonda, no momento, foi qualificado como inadequado.
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