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O Grupo Piracanjuba receberá um financiamento de R$ 499 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção de uma moderna unidade industrial em São Jorge d’Oeste (PR). O projeto, que envolve um investimento total de R$ 612 milhões, será pioneiro no Brasil ao integrar, em um mesmo parque industrial, a produção de queijos, whey protein e lactose em pó.
A nova fábrica contará com equipamentos de última geração e alta capacidade tecnológica, permitindo a produção de 39,4 mil toneladas anuais de muçarela, 7,9 mil toneladas de manteiga, 6 mil toneladas de whey protein e 14,8 mil toneladas de lactose em pó. Essas inovações estão alinhadas aos modelos internacionais, como os adotados nos Estados Unidos e na Europa, e trarão ganhos de escala e eficiência operacional, segundo a empresa,
“A unidade reunirá alta tecnologia, com equipamentos modernos e alta capacidade, que contribuirão para padronização e qualidade dos produtos e eficiência operacional, orientados por uma perspectiva sustentável, tratamento e reaproveitamento de água e, produção e utilização de biogás como fonte de energia. E, ainda, as oportunidades de emprego disponibilizadas geram renda para a economia local”.
A construção da fábrica marca um avanço significativo na cadeia láctea brasileira, reduzindo a dependência de importações e agregando valor ao setor. Segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária, atualmente, 85% do whey protein consumido no Brasil é importado.
“A aprovação desse projeto representa a expansão da fronteira tecnológica brasileira, com a nacionalização da produção e dos sistemas industriais, além de contribuir com a substituição da importação de produtos que chegam a US$ 54 milhões na balança comercial brasileira”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
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Com a criação de 250 empregos diretos e impacto positivo na economia local, a unidade da Piracanjuba será um marco de modernização e inovação para a indústria de laticínios no Brasil.
Já Luiz Claudio Lorenzo, presidente do Grupo Piracanjuba, ressaltou os ganhos tecnológicos e sustentáveis da nova unidade. “A unidade reunirá alta tecnologia, com equipamentos modernos e alta capacidade, que contribuirão para padronização e qualidade dos produtos e eficiência operacional, orientados por uma perspectiva sustentável. Tratamento e reaproveitamento de água, além da produção e utilização de biogás como fonte de energia, são exemplos das inovações incorporadas ao projeto”.
Com o novo empreendimento, o Brasil dará um passo importante na nacionalização da produção de whey protein, que atualmente atende apenas 15% do consumo interno, e na redução das importações de produtos derivados do leite.
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