Estudo comprova eficiência do corte a plasma na manutenção de refinarias de petróleo e gás no Brasil

Processos que utilizam a tecnologia são oito vezes mais rápidos e proporcionam condições de trabalho mais seguras

O setor de petróleo e gás tem sido um dos principais pilares da economia brasileira nos últimos anos. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima que o setor representa mais de 10% do PIB industrial e gera mais de 1,6 milhão de empregos diretos e indiretos. Neste cenário, há uma busca cada vez maior por soluções e processos que atendam as demandas por segurança e ganhos de produtividade, com foco no crescimento do setor.

Em 2024, a Hypertherm Associates, líder global na fabricação de produtos de corte industrial e software, participou de um estudo que comprova que o uso do corte a plasma comparado ao oxicorte e discos abrasivos, por exemplo, na manutenção de tanques em refinarias de petróleo no Brasil, podem melhorar produtividade, segurança, ajudam a reduzir custos e melhorar a saúde do trabalhador.

“O estudo realizado pelo departamento de Estudos de Mercado comprova que em termos de produtividade, o corte a plasma é até oito vezes mais rápido que o oxicorte e um processo que duraria 6 horas pode chegar a impressionantes 18 minutos. Estamos falando de economia de tempo, recursos e qualidade melhorada, porque o plasma também proporciona corte de qualidade”, diz Gerson Santos, gerente estratégico de contas da Hypertherm Associates.

Hoje, aproximadamente 90% das operações de corte em refinarias utilizam oxicorte e 10% utilizam discos abrasivos para manutenção. O plasma pode ser usado de forma mais eficiente em todos esses processos.

Outros benefícios do corte a plasma na manutenção de refinarias

O estudo, do qual a Hypertherm Associates participou, também fornece outros indicadores importantes, como o fato de que o uso do corte a plasma significa menor exposição a vapores e partículas, o que ajuda os trabalhadores a evitar problemas de saúde como bronquite, tontura, doenças pulmonares, dores de cabeça, náuseas e até envenenamento por monóxido de carbono e óxidos de nitrogênio. O uso da tecnologia também evita lesões nos funcionários devido ao menor peso e elimina o risco de acidentes devido a possíveis quebras nos discos.


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*Imagem de capa: Depositphotos.com