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A fabricante sueca, que acaba de completar 65 anos de história, anunciou recentemente que ampliará a fábrica de motores da Scania, localizada em São Bernardo do Campo (SP). Embora a nova capacidade da montadora não tenha sido revelada pela companhia, está confirmado o desenvolvimento de motores Euro 6, que irão atender as demandas no Brasil e, também, as das exportações.
Além da expansão da fábrica, a montadora tem aumentado sua jornada de sustentabilidade e vai contar com um novo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento. “Operamos como uma extensão da Suécia, nossa casa matriz e temos um produto global, portanto ambas iniciativas consolidam essa estratégia”, afirma Christopher Podgorski, presidente e CEO da Scania Latin America.
Além desses investimentos, a Scania inaugura sua Estação de Tratamento de Efluentes. “Praticamos sustentabilidade dentro e fora de casa. Toda nossa operação industrial é pensada de forma a reduzir as emissões de gases de efeito estufa e o uso de recursos naturais. Com esse projeto vamos tratar 72 milhões de litros de água por ano e consequentemente vamos ter 85% da água consumida oriunda de reuso”, explica.
Segundo Podgorski, as ações estão dentro do ciclo de investimento (2021-2024) no montante de R$1,4 bilhão, recurso dedicado à atualização e modernização do parque industrial e desenvolvimento de tecnologias alternativas. Além disso, a partir de 2023, já estará valendo no Brasil a etapa P8 do Proconve (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores), equivalente à tecnologia Euro 6, vigente na Europa desde 2014.
De acordo com CEO, os motores a gás e biometano da Scania, tecnicamente, já atendem aos níveis de emissões de poluentes do Proconve P8 (Euro 6). Os novos motores atenderão inicialmente os mercados de exportação. Na sequência, a América Latina, inclusive o Brasil, será contemplada gradativamente.
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Além disso, segundo a fabricante, mais duas metas foram estabelecidas até 2025: reduzir em 50% a emissão de gases de efeito estufa das operações industriais e comerciais do grupo, com foco nos Escopos 1 (emissões próprias) e 2 (emissões da energia adquirida); e reduzir em 20% as emissões de carbono equivalente na frota circulante (ônibus e caminhões produzidos pela empresa que rodam nas mãos de terceiros), com foco no Escopo 3 (emissões indiretas).
De acordo com Podgorsk, o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento, a Estação de Tratamento de Efluentes e a nova Fábrica de Motores serão inaugurados em outubro deste ano
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