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Com a disseminação do coronavírus a nível mundial, muitos países têm sofrido e o Brasil é um deles. Não somente o setor de saúde é impactado, mas também o segmento econômico. Neste sentido, é possível perceber a economia brasileira se debatendo com toda a crise do COVID-19. Os preços das commodities estão em queda e o cenário político está cada vez mais confuso. Toda esta situação coloca o país em uma crise bastante profunda e preocupante.
Desde meados de março de 2020, o Brasil começou suas ações mais efetivas contra a disseminação do coronavírus. A quarentena atingiu muitos de surpresa, influenciando diretamente na situação financeira das empresas e famílias. Através do mercado de compra e venda de ações foi possível perceber de certa forma como os investidores e demais envolvidos nesta área passaram a agir a partir da crise do coronavírus. Muitos investidores estão se desfazendo de suas aplicações no Brasil devido ao cenário de incertezas que se apresenta em terras brasileiras.
Como a educação financeira não é uma realidade para a maioria dos brasileiros, muitos empreendedores, profissionais liberais e demais trabalhadores acabaram enxergando a quarentena como um grande problema. Sem uma reserva financeira mínima, a população em geral se vê de mãos atadas, sem poder trabalhar e ganhar seu sustento. Mesmo no início da pandemia no Brasil, um levantamento apontou recorde de endividamento por parte das famílias brasileiras, com um índice de 66,2%. O dado é proveniente da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), que foi publicada no dia 30 de março de 2020 pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Além do endividamento, os níveis de desemprego também apresentam projeção de crescimento. Segundo o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) o país deve fechar o ano com uma taxa de desemprego na casa dos 17,8%.
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Diferente de grandes nações como Estados Unidos, China e mesmo países europeus, o Brasil não tem o mesmo poder financeiro. Portanto, injetar uma grande quantia na economia não é uma realidade, como a encontrada nas nações citadas. Este ponto se torna bastante delicado, pois enquanto em outros países a crise demorou meses para impactar classes de ativos, no Brasil isto pôde ser visto em poucas semanas.
Além de projeções ligadas ao desemprego e à inadimplência, a expectativa é que o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro também apresente queda. Segundo relatório do Banco Mundial a expectativa de retração do PIB no Brasil é de 5%. De acordo com o levantamento o avanço do coronavírus vai influenciar a queda não só do PIB brasileiro, mas também nos demais países da América do Sul.
As altas frequentes do dólar também estão influenciando a economia do Brasil. Na tentativa de controlar a desvalorização do real, o governo tem trabalhado com cortes de juros da taxa Selic, mas isto nem sempre causa o desejo esperado. É que neste cenário muitos investimentos deixam de ser atraentes para investidores estrangeiros.
Projeções de desemprego, aumento da inadimplência, queda do PIB, desvalorização do real. Inúmeras possibilidades apontam um futuro bastante desafiador para inúmeros brasileiros. O importante, principalmente para os investidores é se manter informado. Seguir relatórios, decisões do governo e conteúdos com dados do mercado do Brasil podem fazer toda a diferença. Afinal, frente a um cenário conturbado sempre surgem oportunidades.
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