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O Conselho de Administração do Grupo VW propôs na sexta-feira, 14, o pagamento de € 830 milhões a fim de encerrar um processo que responde na Alemanha pelo dieselgate, o escândalo que envolveu a venda de milhões de veículos diesel dotados de software que enganavam os testes e poluíam mais do que o permitido pela legislação. O pacto seria firmado com a Federação das Organizações Alemãs de Consumidores (VZBV). O acordo, no entanto, fracassou, ao menos por ora, porque os advogados envolvidos estariam pedindo honorários elevados, de € 50 milhões.
Segundo o Grupo Volkswagen, houve várias solicitações aos consultores jurídicos da VZVB para que fornecessem justificativas para a quantia, mas os pedidos não foram atendidos. Os advogados também se recusaram a permitir que terceiros independentes revisassem a solicitação.
Ao todo haveria 400 mil consumidores alemães pleiteando indenizações por terem comprado veículos equipados com motores dotados de softwares capazes de reduzir momentaneamente as emissões sempre que fossem plugados a analisadores. O escândalo envolveu a venda de milhões de veículos mais poluentes do que o permitido por legislações ambientais não só na Alemanha, mas em diversos países.
“Dissemos desde o início que uma solução justa e prática para nossos clientes era uma das principais prioridades nessas negociações. Por isso agora queremos oferecer os termos de liquidação negociados com nossos clientes. A demanda injustificada dos advogados por € 50 milhões era inaceitável”, afirma o membro do conselho de administração para assuntos jurídicos do Grupo VW, Hiltrud Werner.
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