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Muito provavelmente você já ouviu o termo Síndrome de Burnout, mas pode não saber o que exatamente significa. Afinal, até mesmo aqueles que já estão familiarizados com isso podem ter dificuldades em entender por completo do que estamos falando. O assunto está em alta no mercado de trabalho e coloca a saúde mental dos trabalhadores em evidência.
Com a grande competitividade no mercado de trabalho e as exigências cada vez mais elevadas, torna-se comum que nem todos consigam dar conta do recado, mesmo aqueles que estão acostumados com rotinas mais pesadas. Imagine a rotina de um escritor que desempenha papéis como fazer uma resenha crítica pronta.
Se a cada dia que passa a demanda por resenhas diárias dobra, em pouco tempo é provável que seu desempenho comece a cair até o momento em que o escritor não conseguirá sequer produzir o mínimo que escrevia há alguns dias.
É mais ou menos aí que a Síndrome de Burnout ataca e pode resultar em consequências sérias para profissionais de qualquer área!
Em inglês, burnout significa “esgotamento” e é utilizada em contextos onde algo deixa de funcionar por conta da exaustão. Portanto, Síndrome de Burnout é o nome dado a um conjunto de sinais físicos e emocionais de exaustão humana.
Isso não afeta apenas ao portador da Síndrome de Burnout, como também pode prejudicar as pessoas que trabalham ao seu redor e a própria empresa. Claro que as consequências se estendem à vida privada da pessoa, como sua família e amigos.
Suas principais características são:
Exaustão Emocional: nome dado ao momento em que o trabalhador não tem mais condições de utilizar energia para realizar atividade profissional.
Despersonalização: auto-proteção do portador da Síndrome de Burnout que altera a forma como ele age nas relações interpessoais.
Reduzida Realização Profissional: é a falta de satisfação com o que produz no trabalho.
Todas as principais características da Síndrome de Burnout costumam ser bem aparentes e detectar não é muito difícil.
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A exaustão emocional é identificada através da clara falta de energia que uma pessoa apresenta para desempenhar tarefas simples da rotina profissional. Isso pode ser percebido na qualidade do trabalho feito ou até mesmo na incapacidade de cumprir algo.
Além de uma rotina sobrecarregada, um ambiente onde há problemas nas relações interpessoais pode levar à exaustão emocional do trabalhador.
A despersonalização, como o nome sugere, afeta a forma do indivíduo agir. Isoladamente, pode parecer apenas estresse, já que estamos falando de um mecanismo de proteção do corpo. Com a mente desgastada, a pessoa passa a se defender de emoções negativas daqueles que estão ao seu redor.
Assim, começa a agir com indiferença ou insensibilidade aos problemas dos outros, não querendo ouvir, compartilhar e ajudar a solucioná-los.
Já a Reduzida Realização Profissional é percebida quando a sensação de insatisfação própria de uma pessoa está elevada. Ela passa a não gostar de nada do que faz, se sente incompetente e apresenta baixa autoestima.
Segundo alguns estudos, a Síndrome de Burnout é mais comum em pessoas que trabalham diretamente envolvidas com outras pessoas, como médicos, policiais, psicólogos, professores, etc. No entanto, isso não é uma regra e qualquer pessoa pode sofrer com isso.
Recentemente, alguns esportistas e artistas vieram à público falar sobre seus episódios com Síndrome de Burnout e avisar que estariam se ausentando de seus compromissos profissionais até se sentirem aptos novamente. Aqui no Brasil, nas últimas semanas, muitos que trabalharam de alguma forma na CPI da Covid também falaram sobre o desgaste acima do normal com a rotina.
O burnout é uma resposta ao estresse laboral, desencadeado quando há sensação de que os esforços para lidar com situações profissionais são demasiados ou impossíveis de realizar. É o estágio inicial de um estresse que a longo prazo pode desenvolver a síndrome.
Nestes casos, tem-se notícias sobre o desenvolvimento de traumas psicológicos e de saúde, como gastrite, parada cardiorrespiratória, aumento da pressão arterial, dificuldades para dormir e muitas outras.
Quando os primeiros sintomas aparecerem, é importante ligar o sinal de alerta. Ainda que eles possam se confundir com problemas mais leves e até momentâneos, a persistência ou o agravamento deles é um aviso que não pode ser ignorado. Procure ajuda, converse com pessoas no seu trabalho sobre sua situação e fale com profissionais capacitados, afinal, o assunto é sério!
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