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A FCA (Fiat Chrysler Automobiles) reportou lucro líquido quase três vezes maior no primeiro semestre ao atingir € 5,27 bilhões no período, segundo balanço financeiro divulgado na quarta-feira, 31. O relatório mostra que em igual intervalo de 2018 o grupo havia registrado lucro de € 1,77 bi -- naquela ocasião em meio ao luto após a perda de seu CEO global, Sergio Marchionne, que faleceu em 25 de julho.
O Ebit ajustado (lucro antes de impostos e despesas financeiras) recuou 14,5%, para € 2,59 bilhões. A FCA reporta custos menores com pesquisa e desenvolvimento nesta primeira metade do ano: o valor foi 5,8% menor, para € 1,45 bilhão.
No primeiro semestre deste ano, as vendas da companhia caíram 12,4% na comparação anual, para pouco mais de 2,1 milhões de unidades entregues em todo o mundo, resultando em um faturamento 4% menor, de € 51,2 bilhões. O resultado, segundo a empresa, é atribuído às vendas menores na América do Norte (-12,9%), EMEA (Europa, Oriente Médio e África, -11,1%) e também da Maserati (-43,6%).
Na América Latina, o volume de vendas ficou 5% menor com relação à primeira metade de 2018, ao emplacar 268 mil unidades, tendo o incremento das vendas no Brasil compensado a contínua queda do mercado argentino. Com isso, o faturamento na região ficou quase estável, com leve queda de 4%, para € 3,98 bilhões. O Ebit ajustado para a região (lucro operacional antes de juros e impostos ajustado) aumentou 22,9%, para € 215 milhões.
A FCA disse que já trabalha na recuperação de áreas de negócios que estão em retração, como a Maserati, onde foi reforçada a equipe de liderança, e a região da Europa (EMEA), cujo objetivo é aumentar as margens por meio de ações de reestruturação, melhor gerenciamento do mix de canais e estratégias de produtos direcionados.
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