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A Klabin possui duas unidades em Lages. A instalada às margens da BR-116 configura como a maior unidade fabril de sacos industriais do mundo. Anualmente, a Klabin investe no município, aproximadamente, R$ 8 milhões em projetos de melhorias.
Em 2018 estão sendo investidos R$ 50 milhões adicionais para a compra de uma linha de completa de impressão e produção de sacos, incrementando a capacidade em 10%. Para os próximos anos, a empresa pretende dar continuidade aos investimentos de melhoria tecnológica e ascensão, de acordo com o crescimento do mercado, conforme aponta o diretor de Embalagem em Lages, Douglas Dalmasi.
A primeira unidade foi inaugurada em 1969, e a segunda em 1986. Ambas produzem sacos industriais. Em Lages, atualmente, trabalham cerca de mil colaboradores. A fábrica de sacos destina as embalagens para os mercados interno e externo, mais de 30 países, nos segmentos de construção civil, alimentos, químicos, agronegócio, entre outros.
A Klabin conta com outras unidades em Santa Catarina – Itajaí (embalagens de papelão ondulado), Correia Pinto e Otacílio Costa, que produzem papéis para embalagem, além de florestas que abastecem estas fábricas de papel da Serra Catarinense. Em Santa Catarina, somando todas as operações – florestal, fabricação de papel e de sacos, são 3.150 colaboradores diretos.
Em 2018, a empresa brasileira comemora 119 anos, destes, 49 em Lages e, tradicional em mais dois municípios da Serra, aparece entre outras iniciativas de empreendedorismo arrojado na região, ao lado da Ambev, JBS Foods, Ekomposit, Sanovo, NDDigital, Havan, Fort Atacadista e a futura Berneck.
A prefeitura de Lages apoia fortemente a atuação e as iniciativas de operação, ambientais e educacionais da Klabin. “Empreendimentos e marcas como a Klabin são vitais para a existência de um município. Em se tratando de Klabin, tudo surpreende: os primeiros lugares em rankings nacionais e internacionais, o contingente funcional, a potência, os investimentos milionários, a capacitação da mão de obra local e regional. Estamos todos de parabéns,” avalia o prefeito Antonio Ceron.
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As origens
O lituano Maurício Freeman Klabin foi um empresário nascido em 1860 e falecido em 1923 na Alemanha, fundador da Klabin Irmãos & Cia (KIC) no Brasil, mais tarde denominada Klabin S.A. Em 1899, dez anos após sua chegada no Brasil, Maurício e os irmãos Salomão e Hessel e mais o cunhado Miguel Lafer, fundaram a Klabin, que incorporou a antiga tipografia, um novo negócio para importação de artigos de escritório e um depósito em São Paulo. Em 1934, o grupo adquiriu a Fazenda Monte Alegre, hoje Telêmaco Borba (PR), interior do Paraná, construindo o maior complexo industrial papeleiro da América Latina.
Correia Pinto: Maior fábrica de papel para sacos da América Latina
A unidade de Correia Pinto, instalada em junho de 1969, é a maior fábrica de papel para sacos industriais da América Latina. A partir de 2012 recebeu uma nova máquina de papel, que permitiu à empresa atingir a capacidade de 80 mil toneladas ao ano.
Otacílio Costa: Maior fábrica de papel kraftliner da América do Sul
Em operação desde 1955, a unidade Klabin de Otacílio Costa se tornou a maior fábrica de papel kraftliner da América do Sul e segunda maior unidade da Klabin. Atualmente produz papéis para embalagens, com capacidade de 350 mil toneladas por ano. As unidades de Otacílio Costa e Correia Pinto produzem papel kraftliner e sackraft para abastecer o mercado interno e externo de caixa e sacos.
São 18 unidades no Brasil e na Argentina
Ao todo, a Klabin contabiliza 18 unidades fabris, sendo 17 no Brasil, e no exterior uma na Argentina, a Unidade Pilar, em Buenos Aires. As fábricas brasileiras estão localizadas em Angatuba (SP), Betim (MG), Feira de Santana (BA), Goiana (PE), Itajaí, Jundiaí (SP), Manaus (AM), Telêmaco Borba (PR), Piracicaba (SP), Ortigueira (PR), Rio Negro (PR), São Leopoldo (RS), Lages, Correia Pinto e Otacílio Costa, além de unidades florestais nos Estados de São Paulo, Santa Catarina e Paraná. Possui escritórios comerciais em oito Estados brasileiros, uma filial nos Estados Unidos (EUA), um escritório na Áustria, além de representantes e agentes comerciais em vários países.
R$ 884 milhões de lucratividade, recorde histórico
De acordo com o último resultado, divulgado em julho de 2018 (o balanço financeiro é divulgado trimestralmente), a Klabin registrou o 28º trimestre consecutivo de crescimento em seus resultados financeiros.
A companhia atingiu recorde histórico no Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), de R$ 884 milhões no segundo trimestre de 2018, o que representa crescimento de 49% comparado ao mesmo período de 2017.
Líder brasileira
A Klabin é líder brasileira no segmento de sacos industriais, a partir da conversão do papel sackraft. Os sacos industriais são fabricados 100% a partir de fibras longas (oriundas de pinus), que combinam resistência, porosidade, alongamento e tração, características exigidas pelo mercado. Atende segmentos como a construção civil, alimentos, produtos químicos, agronegócio, entre outros.
“E trabalha junto aos clientes para desenvolver embalagens cada vez mais seguras, eficientes, com impressões sofisticadas e focadas nas necessidades dos clientes. Nossos sacos, assim como os demais produtos oferecidos pela Klabin, são recicláveis e provenientes de fontes renováveis e biodegradáveis”, justifica Douglas Dalmasi.
A Klabin é hoje a maior produtora e exportadora de papéis do Brasil, líder na produção de papéis e cartões para embalagens, embalagens de papelão ondulado e sacos industriais, além de comercializar madeira em toras. É a única do país a fornecer, simultaneamente, ao mercado, celulose de fibra curta (eucalipto), celulose de fibra longa (pinus) e celulose fluff.
Cesar, colaborador há 31 anos
O operador Cesar Santos Rodrigues irá comemorar 32 anos de Klabin em 2019, iniciou sua jornada em 12 de janeiro de 1987. Já ouvia informações positivas mesmo antes de entrar. “Quando passei para o quadro de colaboradores me senti muito feliz. Não falo só sobre questões financeiras, e sim pela qualidade de vida que a empresa me proporciona, além dos benefícios à minha família. Ressalto a motivação para o crescimento profissional e pessoal.”
Ele é casado e tem dois filhos – Jéssica, 24 anos, concluinte de arquitetura, e Cesar Augusto, 22, concluiu o curso de automação. “Em Lages, posso dizer que é uma das melhores empresas para se trabalhar, da qual tenho orgulho. Converso com meus filhos sobre o futuro profissional deles e a importância de trabalhar em uma empresa como a Klabin, principalmente pelas oportunidades que a companhia oferece. Além de amigos, tenho sobrinhos que trabalham em áreas diferentes da empresa.”
“meu objetivo atual é preparar meus filhos para o futuro. Eu já tenho uma condição financeira estabelecida e busco a cada dia melhorar e procurar por novos desafios, dentro da própria Klabin.” As inovações buscadas e estudadas pela empresa para implantação no cotidiano dos colaboradores servem como motivação. “Eu destacaria, ainda, a segurança. Temos enorme potencial para o sucesso e estamos sempre atrás de novos horizontes.”
Aproximação com a comunidade
Diversos projetos voltados à comunidade são mantidos pela Klabin nas cidades no entorno de suas unidades, como o Crescer Lendo, voltado à educação, que tem como objetivo melhorar o contato das crianças com os livros e ajudar a concretizar o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic).
Outros exemplos são parcerias na área de educação com o projeto Recicla, o programa Caiubi, que tem como missão disseminar conceitos de consciência ecológica entre educadores, com o intuito de multiplicarem este conhecimento aos seus alunos e comunidade em que atuam, e o Matas Legais, de orientação de proprietários rurais para o uso sustentável de suas terras e conservação do meio ambiente.
Explorar, mas preservar para as gerações futuras
A preservação da biodiversidade é assunto recorrente na Klabin e faz parte de sua rotina diretamente. A empresa desenvolve um trabalho para preservar a biodiversidade de suas florestas, abrangendo a identificação de espécies de fauna e flora.
Exemplo disto é o Complexo Serra da Farofa, localizada em Santa Catarina, uma Reserva Particular do Patrimônio Natural Estadual (RPPNE) da Klabin que possui mais de quatro mil hectares de matas nativas destinadas exclusivamente a estudos científicos, proteção ambiental e preservação dos recursos hídricos, contribuindo para a conservação da biodiversidade no bioma Mata Atlântica.
O Complexo Serra da Farofa é a maior RPPN da Klabin. Os trabalhos realizados nas áreas desta unidade de conservação já identificaram quase 600 espécies de flora e 75 espécies de fauna. “Mantemos, também, projetos voltados à educação ambiental. O projeto Caiubi tem o objetivo de disseminar conceitos de consciência ecológica entre professores e estudantes de diversas escolas da região do Planalto Serrano. Desde sua criação, em 2007, o programa já beneficiou mais de 159 mil estudantes e 1.242 professores de 442 escolas”, observa o diretor de Embalagem, Douglas Dalmasi.
Já o Matas Legais, realizado em parceria com a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), orienta, conscientiza e apoia os proprietários de pequenas e médias propriedades rurais para uso sustentável de suas terras e conservação do meio ambiente.
Referência mundial em manejo florestal
“A Klabin pratica o manejo ambientalmente correto, socialmente justo e economicamente viável das florestas. As árvores são nossa maior matéria-prima”, lembra. Motivo este pelo qual a empresa é referência mundial em manejo de florestas, mantendo 214 mil hectares de florestas nativas preservadas, além de 229 mil hectares de florestas plantadas de pinus e eucalipto.
As florestas são plantadas entremeadas por vastas áreas de matas nativas preservadas, em modelo de mosaico, a marca da empresa. Esta mescla permite a proteção de corredores de biodiversidade, com uma rica fauna em seu habitat natural, prática que teve origem na década de 1960. O emprego das práticas ambientalmente corretas utilizadas pela empresa em seu manejo florestal, assim como o manejo da paisagem, propiciam o aproveitamento do potencial de produção das florestas e a proteção dos recursos naturais.
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