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Divulgado nesta segunda-feira, 07/05, pelo grupo da Carta de Conjuntura do Ipea, o Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) aponta alta de 0,8% em março em relação a fevereiro de 2018, na série com ajuste sazonal. Com isso, os investimentos cresceram 0,3% no primeiro trimestre do ano, em relação ao trimestre anterior, também na série ajustada sazonalmente. O destaque positivo foi, mais uma vez, o consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came), que encerrou o primeiro trimestre com alta de 2,4%, após novo avanço de 2,2% em março.
Quando comparado ao mês de março de 2017, o FBCF registrou avanço de 3,4%. No trimestre, o resultado também foi positivo, com alta de 3,3% sobre o mesmo período do ano passado. Apenas no acumulado de 12 meses é verificada uma modesta queda de 0,1%.
“Levando em consideração o desempenho ainda anêmico da construção civil, o Came continua sendo o principal responsável pela trajetória de recuperação gradual observada nos investimentos”, explica Leonardo Mello de Carvalho, pesquisador do Ipea e autor do estudo.
Após duas quedas consecutivas, o indicador de construção civil avançou 0,2% na série dessazonalizada. No entanto, o setor encerrou o primeiro trimestre de 2018 com retração de 0,6% ante o último trimestre de ano passado.
O que é a FBCF?
A Formação Bruta de Capital Fixo é um dos componentes do PIB pelo lado da demanda. Mostra o quanto as empresas aumentaram sua capacidade produtiva, como, por exemplo, os seus bens de capital - aqueles que produzem outros bens. Ela é importante porque indica se a capacidade de produção do país está crescendo e também se os empresários estão confiantes no futuro.
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