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A FIEE – 29ª Feira Internacional da Indústria Elétrica, Eletrônica, Energia e Automação foi aberta na manhã desta terça-feira (25) com expectativas de ser um termômetro da retomada econômica do segmento no Brasil. O evento, que vai até o dia 28, no São Paulo Expo, é considerado o maior polo gerador de negócios nos setores de elétrica, eletrônica, energia e automação da América Latina.
A solenidade de abertura foi acompanhada por cerca de 600 pessoas, contou com a presença de autoridades e lideranças do setor e marcou também o início do ABINEE TEC, eventos de conteúdo que ocorrem simultaneamente à FIEE, no ambiente da própria feira.
“Desde a sua primeira edição há 55 anos, a FIEE mostra a constante evolução do setor e é considerada um verdadeiro termômetro da indústria. Especialmente neste ano de 2017 esperamos que marque a retomada da economia”, destacou Irineu Govêa, presidente do Conselho Administrativo da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), apoiadora da FIEE.
O presidente da Abinee, Humberto Barbato destacou a relevância do setor para a economia do País, que emprega mais de 230 mil pessoas diretamente, tem um faturamento anual de R$ 140 bilhões e “investe o dobro que a indústria de transformação em pesquisa e desenvolvimento”. “A indústria no Brasil precisa ser tratada à altura da sua importância. O que pedimos é isonomia para que possamos competir com igualdade. Diante desses desafios, o nosso fórum, que será na FIEE, a maior exposição do gênero da América Latina, discute a conectividade, um tema que não foi escolhido por nós, mas que se impôs, pois está na pauta prioritária de todas as empresas do setor eletroeletrônico, na agenda do governo e da sociedade como um todo”, afirmou o presidente da entidade. “Em um ambiente globalizado e de intensa competição, precisamos ter um papel pioneiro e efetivo na fronteira tecnológica. E para isso se faz necessária uma revolução na mentalidade e nas políticas de incentivo à inovação”, sustentou Barbato.
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O vice-Presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado, Paulo Octavio, que organiza e promove a FIEE, ressaltou a importância do setor energético para a companhia globalmente e no Brasil. “Temos 10 eventos desse segmento em diversos países e com essa expertise apresentamos uma nova FIEE, que atende às demandas e mudanças desse mercado em constante evolução. Temos nesta edição mais de mil marcas nacionais e internacionais em 30 mil m² de área e esperamos receber a visita de 50 mil pessoas. Nosso papel é criar o ambiente perfeito para os negócios, para os expositores e visitantes”, explicou o executivo.
O prefeito de Campinas, Jonas Donizette, presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), afirmou que as novas tecnologias estão cada vez mais presentes nas cidades e são um importante aliado para a melhoria na prestação de serviços à população. Ele também ressaltou o papel da integração dos municípios na nova realidade digital. “Inovar é fazer diferente para obter melhores resultados”, afirmou.
Rogério Brecha, presidente da PRODAM – Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia, representando o prefeito de São Paulo, João Doria, destacou a parceria da Abinee com a Prefeitura paulistana com a doação de equipamentos eletrônicos a iniciativas como o Empreenda Fácil e o Poupatempo de São Paulo. “O setor eletroeletrônico é a base da 4ª revolução industrial”, afirmou.
O vice-governador do Estado de São Paulo, Márcio França, mostrou-se otimista com a economia, que, segundo ele, começa a dar sinais de recuperação.
Também participaram do evento de abertura da FIEE e do ABINEE TEC Antonio Velloso Carneiro, secretário adjunto de Meio Ambiente do Estado de São Paulo; Otavio Caixeta, secretário substituto de Política de Informática do MCTIC; Leonardo de Paula, diretor do Departamento de Investimentos e Complexos Tecnológicos; Benjamin Padiyan, ministro de Estado de Micro e Pequenas Empresas da Índia); Luiz Augusto de Souza Ferreira, presidente da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial); Frederico Biagi Becker, diretor do Ceise Br e Guilherme Ometto, vice-presidente da Fiesp.
Empresários apostam na retomada da economia
Empresários do setor veem a FIEE como um termômetro da retomada econômica. “Nossas expectativas são positivas, pois estamos vendo o mercado retomar nesse ano. Fizemos alguns contatos prévios à FIEE e agendamos visitas para a feira. Como o evento atua em diversos segmentos, como energia, infraestrutura, indústria metal mecânica, é uma excelente oportunidade de contatar representantes dos diversos setores, otimizando agendas e quilometragem”, contou o Gerente de Mercado Nacional da Novus Automation, Fábio Pfeiffer.
Para o diretor de vendas e marketing para a América Latina da Alpha Assembly Solutions, Eduardo Carqueijo, o novo formato da FIEE deve favorecer os negócios. “Achamos bem interessante esse reposicionamento da feira de priorizar as empresas que têm negócios efetivos no Brasil e não apenas as que vêm para cá apenas como uma oportunidade. Para nós, a feira funciona como um termômetro e nossa expectativa é realmente comprovar se atingimos um ponto de retomada da economia e sentir o mercado daqui para a frente”, assegura o executivo.
“A ABB acredita que a FIEE é uma oportunidade para interlocução com todo o setor industrial inserido na transformação global da digitalização. Por isso, a nossa companhia aposta na retomada do País e enxerga nesta iniciativa a oportunidade de promover ações efetivas que contribuem para o desenvolvimento do mercado brasileiro”, acredita o presidente da ABB, Rafael Paniagua.
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