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O presidente da Fiat Chrysler, Sergio Marchionne, disse nesta sexta-feira que a montadora não está em posição de buscar acordos de fusão no momento e que focará em dar continuidade ao plano de negócios.
Marchionne repetidamente citou a possibilidade de fusão na indústria automotiva e por muito tempo uma parceria era vista como o objetivo final do relançamento da Fiat Chrysler (FCA), empresa que ele deve deixar no início de 2019, após 15 anos no comando.
O executivo tentou uma combinação com a General Motors dois anos atrás, mas o acordo foi rejeitado. Apenas no mês passado ele disse que a Volkswagen - líder de mercado na Europa - poderia concordar em discutir uma aliança com a FCA, depois que a rival PSA adquiriu a Opel.
Marchionne disse durante uma reunião geral em Amsterdã que ainda via necessidade de fusão entre montadoras para melhor cumprir os grandes investimentos demandados, mas afirmou que a Fiat Chrysler não estava em conversas com a Volkswagen.
"Sobre a Volkswagen, a questão se há negociações em andamento, a resposta é não", respondeu o executivo. Ele acrescentou, sem entrar em detalhes, que a Fiat Chrysler não estava no estágio de discutir quaisquer alianças.
"O foco principal é a execução do plano (de negócios", afirmou Marchionne.
A FCA prometeu alcançar uma posição líquida de caixa de 5 bilhões de euros até 2018, revertendo a dívida líquida de 4,6 bilhões de euros apurada no fim de 2016. O desafio, segundo o presidente, colocará a empresa em melhor posição para fechar um acordo no futuro.
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