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A produção industrial cresceu 0,1% na passagem de junho para julho, um desempenho melhor que o esperado pelo mercado financeiro, que apostava em uma queda de 0,1%. Esse foi ainda o quinto resultado positivo consecutivo do indicador.
Os dados foram divulgados, nesta sexta-feira (2), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e mostram, ainda, que a indústria, no período, teve influências positivas da produção de bens intermediários e de bens de consumo duráveis.
A fabricação de bens intermediários, que são itens manufaturados ou matérias-primas processadas empregadas na produção de outros bens, registrou crescimento de 1,6%. A segunda alta seguida depois de ter subido 0,8% em junho.
Já os bens de consumo duráveis, que são os que podem ser usados por um longo período e, por muitas vezes, a exemplo de carros, máquinas de lavar e geladeiras, apresentaram alta de 3,3% -- terceira resultado consecutivo no azul.
Consumo e crédito
Quando a produção de bens duráveis aumenta, significa que os empresários estão apostando em uma alta do consumo e da demanda por crédito, dois elementos essenciais para movimentar a economia e fazer o País crescer.
Segundo o IBGE, dos 24 ramos observados na pesquisa, 11 registraram taxas positivas de um mês para o outro. O instituto ainda considerou importante o avanço de 2,0% apresentado pelo segmento produtos alimentícios, que interrompeu dois meses consecutivos de queda na produção.
Outras contribuições positivas, também consideradas como importantes pelo IBGE, vieram de indústrias extrativas (1,6%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (5,8%), metalurgia (1,6%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (0,4%) e produtos de borracha e de material plástico (1,3%).
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