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A capacidade ociosa na indústria de autopeças atingiu em março 46,3%, maior índice desde 2010, quando o atual método de medição foi adotado por fabricantes do setor. Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado a ociosidade cresceu 13 pontos porcentuais. Ainda em relação aos três primeiros meses, o emprego nacional no setor de componentes recuou 16,5% ante o mesmo período de 2015. Os números foram divulgados pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).
O faturamento do setor no trimestre foi 12% menor que o verificado em iguais meses de 2015. Os negócios com montadoras caíram 23,6%. Em um ano as vendas aos fabricantes perderam cerca de 5 pontos porcentuais de participação. Até mesmo os negócios com o mercado de reposição perderam o fôlego. O segmento conseguiu fechar 2015 com alta próxima a 5%, mas já demonstra queda de 2,3% no confronto com o primeiro trimestre do ano passado.
Já as exportações continuam embaladas pela variação cambial e cresceram 15,5% em reais. No entanto, com o valor convertido em dólar verifica-se uma queda de 14,6%. Os resultados vêm da pesquisa mensal feita com 64 empresas que representam 32,3% do faturamento total da indústria de autopeças no Brasil.
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