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As vendas nominais da indústria de autopeças no primeiro bimestre de 2015 foram 19% menores que as do mesmo período do ano passado. A maior queda, de 24%, ocorreu nas entregas a montadoras. Os números foram fornecidos pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) a partir de dados coletados de 67 empresas que respondem por mais de 30% do faturamento do setor.
As exportações no período recuaram 18% e as vendas intrassetoriais foram 4,7% menores. A única alta ocorreu nas vendas ao mercado de reposição, 2% melhores que no primeiro bimestre do ano passado. O estudo mostra que as fabricantes de autopeças se empenham em alternativas à queda na produção nacional de veículos.
Na comparação de fevereiro de 2014 com o de 2015, o faturamento pelo mercado de reposição passou de cerca de 12% para quase 17% das vendas totais. Pelo mesmo motivo, a participação das exportações no faturamento cresceu de algo em torno de 14% para 16%.
Emprego e capacidade ociosa
Como consequência da queda na produção e venda de veículos, o emprego nacional no setor de autopeças recuou 12,2%. A capacidade ociosa no primeiro bimestre está 6,7% mais alta que no mesmo período do ano passado. Em fevereiro de 2015 ela atingiu 34,1%. O índice é 8,5 pontos porcentuais maior que o anotado no mesmo mês do ano anterior.
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