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O faturamento da Scania aumentou para 22,3 bilhões de coroas suecas (SEK), e a receita do primeiro trimestre foi de 2.245 milhões de coroas suecas (MSEK). “Os efeitos positivos das taxas de câmbio foram neutralizados por um declínio no fornecimento de veículos, principalmente na América Latina e na Eurásia”, afirma Per Hallberg, presidente e CEO interino da montadora.
Segundo relatório divulgado nesta quinta-feira (23), na Suécia, as encomendas na Europa aumentaram, registrando o nível mais elevado desde 2007. A Scania continua aumentando a participação de mercado, dentre outros fatores, pela transição para a legislação Euro 6 e por uma ampla linha de motores para combustíveis alternativos. O total de encomendas de caminhões comparado ao registrado no trimestre anterior diminuiu ligeiramente durante os primeiros três meses do ano, afetado principalmente pelo desempenho na América Latina e na Eurásia.
A demanda no Brasil foi afetada negativamente pela crise econômica e pelas novas condições, muito menos favoráveis, do programa de financiamento subsidiado (Finame), aponta o relatório. Na Rússia, as encomendas diminuíram para um nível muito baixo com perspectivas incertas no país. Na Ásia, as encomendas permaneceram estáveis comparadas aos resultados do trimestre anterior.
O negócio de ônibus permaneceu estável, registrando aumento na América Latina e declínio na Ásia, comparado aos números do trimestre anterior. Para motores, permanece o nível elevado do último trimestre do ano anterior, impulsionado pelos resultados na América Latina.
A Scania prossegue em seus esforços de longo prazo para aumentar a participação de mercado em serviços e o volume de receitas.
O relatório destaca que a montadora sueca mantém foco na ampliação de sua presença na África e Ásia e no primeiro trimestre inaugurou uma planta para produção de ônibus na Índia.
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